1
– O Sábado foi observado pelos seguidores de Jesus, após sua
morte (Lc. 23:54-56). “Preparação” é a palavra judaica
para Sexta-feira. Nessa época do ano, o Sábado começava,
aproximadamente às 18 horas. Às mulheres preparavam as especiarias
e unguentos, substâncias aromáticas usadas para ungir o corpo dos
mortos, antes do Sábado, enquanto esperavam uma primeira
oportunidade para uma visita ao túmulo. Porém, “no Sábado
repousaram conforme o mandamento”. Como Mateus relata que a
primeira visita deu-se ao pôr-do-sol no dia de Sábado (Mt. 28:1),
entende-se que o verdadeiro Sábado bíblico é o período de vinte e
quatro horas do pôr-do-sol da Sexta-feira ao pôr-do-sol do Sábado
(Lv. 23:32; Ne. 13:19; Mc. 1:21).
2
– O Sábado foi observado pelos Apóstolos em Antioquia (Atos
13:14,15; 42;44). Essas reuniões de Sábado ocorreram durante um
período de dez anos (cerca de 45 a 55 d.C). Por que Lucas reladou
todas essas reuniões que os apóstolos realizaram no Sábado, sem
dizer uma só palavra sobre alguma mudança com relação ao Sábado?
Por certo, se houvesse algum conselho inspirado para prestar culto
noutro dia ou para não prestar culto em dia algum, Lucas teria
mencionado isso.
3
– O Sábado era observado mesmo onde não havia Igreja (Ato
16:12-15). em Filipos, Paulo e seus auxiliares guardavam o Sábado
“junto do rio”. Eles não foram lá porque o lugar era
conveniente para se encontrarem com judeu; e, sim, porque nesse local
lhes “pareceu haver um lugar de oração'. O relato demonstra que
os apóstolos observaram o Sábado como dia da oração e testemunho.
4
– O Sábado também foi observado em Tessalônica e Corinto (Atos
17:1,2; 181,4,11). Alguns cristãos crêem que Paulo ia às
sinagogas no dia de Sábado só porque podia encontrar ali uma
assistência de judeus dispostos a ouvir o evangelho. Sem dúvida,
Paulo usava as sinagogas como centro evangelístico; mas ele guardava
o Sábado, quer fosse na sinagoga ou não.
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