quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O CONCEITO BÍBLICO DE ALMA

No Antigo Testamento, a palavra hebraica “néfesh”, comumente traduzida por “alma”, ocorre 754 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega “psyhé”, também geralmente traduzida por “alma”, aparece 102 vezes. Ao examinarmos como essas palavras são usadas na Bíblia, passaremos a ter o seguinte conhecimento sobre suas diversas variações:

1 – Como sendo a vida biológica (Lv. 17:14; Dt. 12:23; Gn. 35:18). De acordo com o contexto, pode ser traduzida por: alma, vida ser vivente. Nesse caso os termos estão relacionado ao sangue como sendo a vida da carne.

2 – Como sendo vida emocional (II Sm. 5.8; Sl. 35:9; Pv. 4.23; Jr. 13:17), Nestes textos relacionados, a “alma” está ligada ao desejo, coração, ou também à emoção, paixão e mente. A alma pode jurar, almejar algo ou ficar com temor (Lv. 5.4; Dt. 12:20; Atos 2:43). Por conseguinte estes termos não indicam algo invisível que resida no homem, mas o próprio homem. A esta expressão pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte.

3 – Como sendo a vida física (Gn. 12:5; Lv. 16.29; Atos 2:41; I Pd. 3:20). A alma não tem existência separada do corpo. Por isso, a melhor tradução em muitos casos é “pessoa” contida na realidade corpórea. Assim: a alma come (Ex. 12:16). alguém pode raptar uma alma (Dr. 24.7). A alma morre (Ez. 18:4). Ela pode jejuar (Sl. 35:13). Pode desfalecer (Jn. 2:7). A alma pode ser perseguida ou posta em correntes (Sl. 7:5; 105:18) Estas coisas só podem ser feitas por pessoas ou a pessoas.


4 – É também aplicado aos animais (Gn. 1:24; Lv. 11:10). A Bíblia chama as criaturas marinhas de alma (néfesh). Essa palavra, como vemos, também refere-se aos animais terrestres: domésticos, moventes e selváticos.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A CONTITUIÇÃO HUMANA

Introdução: Hoje em dia há grande interesse no assunto da vida após a morte. A ideia da imortalidade da alma tem impregnado as religiões da humanidade por muitos séculos. Por isso é muito importante conhecer a verdade sobre este assunto como salvaguarda contra a arremetida de filosofias e religiões que estão envolvendo numerosos cristãos e não-cristãos.

1 – A FORMAÇÃO DO HOMEN GÊNESIS 2.7

O ser humano é uma unidade e não podemos separá-lo em compartimento. O fato da Bíblia mencionam em I Tessalonicenses 5.23 “espírito, alma e corpo” como elementos consituintes do ser humano não significa que cada um desses elementos tenha existência própria, independente do outro. Tais palavras denotam aspectos diferentes da natureza humana, mas são partes integrantes do homem como um todo.

1 – O homem é produto das mãos de Deus. Depois da criação do universo, da terra, da natureza e dos animais, aquáticos e terrestres, Deus passou a criar o homem que viria a contituir a parte mas importante da criação divina.

2 – O homem foi formado do pó da terra. A palavra “pó” vem do hebraico “afar”, a parte mais frágil da terra. O homem foi tirado dela e é destinado a ela depois que morrer (Gn. 3.19). Mas não é evolução natural da terra. Foi plasmado (que traduzida melhor “formou”) por Deus. O verbo “formou” é o hebraico”iitser”, verbo para o trabalho típico do oleiro ou do artista plástico.


3 – O homem tornou-se alma vivente. Recebendo o fôlego de vida em suas narinas, o homem tornou-se “alma vivente”. Isto é, passou a ter vida própria, tornou-se uma pessoa, passou a ter personalidade. O relato não diz que Deus implantou uma alma mortal, ou uma entidade espiritual. Diz que quando o poder de Deus vitalizou o corpo de Adão, este “veio a ser alma vivente”. Portanto o homem é uma alma, um ser vivo. Veja o mesmo texto na Bíblia Linguagem de Hoje: “Então, do pó da terra, o Deus Eterno formou o ser humano. Ele soprou no seu nariz uma respiração de vida, e assim esse ser se tornou um ser vivo. “Uma vez que o corpo humano foi feito do pó da terra, recebe agora o “fôlego de vida” em sua narinas (do hebraico “nishemath rayym”, que significa: sopro que faz viver, que dá respiração).

O CONCEITO BÍBLICO DE ALMA

No Antigo Testamento, a palavra hebraica “néfesh”, comumente traduzida por “alma”, ocorre 754 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega “psyhé”, também geralmente traduzida por “alma”, aparece 102 vezes. Ao examinarmos como essas palavras são usadas na Bíblia, passaremos a ter o seguinte conhecimento sobre suas diversas variações:

1 – Como sendo a vida biológica (Lv. 17:14; Dt. 12:23; Gn. 35:18). De acordo com o contexto, pode ser traduzida por: alma, vida ser vivente. Nesse caso os termos estão relacionado ao sangue como sendo a vida da carne.

2 – Como sendo vida emocional (II Sm. 5.8; Sl. 35:9; Pv. 4.23; Jr. 13:17), Nestes textos relacionados, a “alma” está ligada ao desejo, coração, ou também à emoção, paixão e mente. A alma pode jurar, almejar algo ou ficar com temor (Lv. 5.4; Dt. 12:20; Atos 2:43). Por conseguinte estes termos não indicam algo invisível que resida no homem, mas o próprio homem. A esta expressão pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte.

3 – Como sendo a vida física (Gn. 12:5; Lv. 16.29; Atos 2:41; I Pd. 3:20). A alma não tem existência separada do corpo. Por isso, a melhor tradução em muitos casos é “pessoa” contida na realidade corpórea. Assim: a alma come (Ex. 12:16). alguém pode raptar uma alma (Dr. 24.7). A alma morre (Ez. 18:4). Ela pode jejuar (Sl. 35:13). Pode desfalecer (Jn. 2:7). A alma pode ser perseguida ou posta em correntes (Sl. 7:5; 105:18) Estas coisas só podem ser feitas por pessoas ou a pessoas.


4 – É também aplicado aos animais (Gn. 1:24; Lv. 11:10). A Bíblia chama as criaturas marinhas de alma (néfesh). Essa palavra, como vemos, também refere-se aos animais terrestres: domésticos, moventes e selváticos.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O DIA DA MORTE DE CRISTO


2 – Os elementos da Páscoa (Êx. 12.5). O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargas. O pão da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermendo, e não podia haver nenhum traça de impureza, significada pelo fermento (êx. 12:18-20), poi prefigurava o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com sua aflições (Jo. 19:17).
3 – A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I co. 5:7). Jesus, como o cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz, coincidir, também, no mesmo dia e hora da morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à tarde do décimo quarto dia de Nisã e comigo depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito. Cristo, o cordeiro pascal, lembra a salvação do pecado.


segunda-feira, 18 de março de 2013

O DIA DA MORTE DE CRISTO

O DIA DA MORTE DE CRISTO
Introdução: Em que dia morreu e ressuscitou Jesus Cristo? Para a maioria dos cristãos a resposta à esta pergunta é: “morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo de Páscoa”. Porém não é tão simples assim. Examinando as Escrituras encontraremos a verdade sobre o dia da morte de Jesus na cruz. O presente estudo tem como objetivo examinar uma série de textos bíblicos que o farão entender melhor os fatos que envolveram a pessoa de Cristo com relação à sua morte e ressurreição.

1 - PÁSCOA : SUA RELAÇÃO COM A MORETE DE CRISTO
Há uma estreita relação entre a antiga Páscoa judaica e a morte de Cristo. E não se pode analisar os fatos que culminaram com Sua morte sem se levar em conta a relação existente entre ela e a Páscoa que lhe serviu de sombra (Cl. 2.17).

1 – A instituição da Páscoa (Êx. 12:1-14; Dt. 16:6,16; Nm. 28:17,18). A Páscoa era celebrada no dia 14 de Abibe, que mais tarde tornou-se conhecido como mês de Nisã. Este era o primeiro mês do calendário hebraico (o que corresponde a março/abril do calendário atual). A data da Páscoa era fixa, diferindo da Páscoa comemorava a libertação do cativeiro efípcio. O cordeiro escolhido, para esse jantar familiar, deveria ser separado no dia 10 e imolado no dia 14, no crepúsculo da tarde. O décimo quinto dia, o primeiro dia eram os dias dos pães ázimos (sem fermento); e no vigésimo segundo dia, observava-se um novo repouso (Lv. 23:8).

2 – Os elementos da Páscoa (Êx. 12.5). O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargas. O pão da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermendo, e não podia haver nenhum traça de impureza, significada pelo fermento (êx. 12:18-20), poi prefigurava o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com sua aflições (Jo. 19:17).

3 – A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I co. 5:7). Jesus, como o cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz, coincidir, também, no mesmo dia e hora da morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à tarde do décimo quarto dia de Nisã e comigo depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito. Cristo, o cordeiro pascal, lembra a salvação do pecado.

II – A DETERMINAÇÃO DA TADA DA MORTE DE JESUS
Vamos agora descobrir o ano da crucificação de Jesus, tendo já descoberto que o dia da Sua morte se deu no dia 14 de Abibe, quando se comemorava a Páscoa.

1 – A profecia de Daniel (Dn. 9:24-27). O anjo explicou a Daniel que passaria 69 semanas proféticas desde a saída da ordem de restaurar e edificar Jerusalém até ao Messias, o Príncipe. Na profecia de Daniel, a palavra semana, segundo se entende no contexto, significam 7 anos. Tomando isso por base, faremos o cálculo para saber o tempo em que apareceria o Messias. Segundo as Escrituras, desde que se deu a ordem para a restauração de Jerusalém nos dias do rei Artaxerxes, que foi no ano 457 a.C. (Ne. 2:1), até o dia quando chegasse o Messias, passariam 483 anos (69x7 = 483 -457=26). Este tempo cumpriu-se literalmente no batismo de Jesus, quando João o batizou no rio Jordão, iniciando, assim o seu ministério no outono do ano 27 d.C. Segundo a profecia, O Príncipe seria tirado (morto) no meio da septuagésima semana profética, ou seja, três anos e meio depois do concerto, que se deu no ano 31 d.C.

2 – O Ano da Sua morte (Lc. 3:1-3). Lucas declara que João Batista começou a batizar no décimo quinto ano de reinado de Tibério César, o imperador romano, Isso ocorreu 15 anos após o batismo de Jesus, que se deu no ano 27 d.C., somos transportado ao ano 31 d.C. Sendo assim, temos o ano 31 como sendo o ano da morte de Cristo.

3 – O sinal da sua morte (Mt. 12:40). Há três palavras gregas para designar milagres: a) “teras”, coisa maravilhosa; b) “dunamis”, poder maravilhoso; c)”semeion”, uma prova ou sinal sobrenatural. Os judeus pediram um sinal para Jesus. Para confirmar a obra de Jesus, haveria o maior prodígio de todos. O tempo de permanência na sepultura foi dado por Jesus como o sinal da Sua messianidade. Esse tempo seria, segundo Jesus, de três dias e três noites. A analogia a Jonas serviu ao propósito de Jesus para apontar para Sua ressurreição.

III – O MINISTÉRIO DA ÚLTIMA SEMANA
Um cuidadoso exame dos textos bíblicos vai mostrar com suficiente clareza onde Jesus esteve em casa um dos dias da última semana de Seu ministério terreno. Entretando, é oportuno esclarecer que os acontecimentos narrados nos evangelhos não obedecem a nenhuma ordem cronológica. A despeito disto, porém, é possível ordenar-se boa parte dos acontecimentos, inclusive porque a maioria ocorreu durante a última semana.

1 – Sexta-feira anterior à morte (Jo. 12:1; Lc. 13:22). Jesus saiu de Efraim e se dirigiu para Betânia. Isso ocorreu 6 dias antes da comemoração da Páscoa dos judeus. Isto significa que a referido saída ocorreu no dia 9. O percurso entre Efraim e Betânia não poderia ser feito senão em um dia comum de trabalho, em razão da distância, cerca de vinte quilômetros.

2 – Sábado anterior à morte (Lc. 13:10, 31-33; 14:1; 18:31-34; 19:1-5). Jesus ensina numa sinagoga. Neste mesmo dia vamos encontrá-lo participando de um banquete. De acordo com o costume judaico, o Senhor não teria prosseguido com Sua viagem no Sábado. No final daquele Sábado, Jesus foi informado de que Herodes procurava ocasião para matá-lo, e isso fez com que se retirasse dali com Seus discípulos para Jericó (Mc. 10:46,51-52). Porém, antes de sair, mandou dizer a Herodes que tinha uma agenda a ser cumprida, abrangendo três dias de intensa atividade e que só depois disso, seria consumado. Naquela noite, Jesus pousou na casa de Zaqueu, em Jericó.

3 – Primeiro dia da semana anterior à morte (Mt. 20:29;21:1-11). Pela manhã do primeiro dia da semana, Jesus juntou-se à uma caravana de peregrinos vindo da região da Peréia, dalém do Jordão, e com eles entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho. Nesse mesmo dia expulsou os cambistas do templo (Lc. 19:45,46). À noite, retirou-se para Betânia, onde pousou (Mc. 11:11). Chegaba ao fim o primeiro dia da sua agenda de trabalhos mencionada em Lucas 13.31-33.

4 – Segunda-feira anterior à morte (Mt. 26:1, 14-16, 22). Jesus voltou à Jerusalém na manhã de Segunda-feira, dia 12 de Abibe, indo ao templo, onde ficou ensinando (os ensinos são os que estão em Mateus 21:23 a 25:46). Mateus registra que “daqui a dois dias é a Páscoa...”, E ele ainda acrescentar que é nesse dia que “o Filho do homem será entregue para ser crucificado”. Isto iria ocorrer no dia 14 de Abibe, num Quarta-feira, o último dos 6 dias de João 12.1 e também o último dos 3 dias mencionados em Lucas. Ainda nesse mesmo dia Judas procurou o príncipe dos sacerdotes para combinar o preço da traição.

5 – Terça-feira anterior à morte (Lc. 22:17-19). Ao pôr-do-sol daquele dia Jesus mandou preparar o local dos preparativos da Páscoa que seria comido ao entardecer do dia 14, Jesus, porém, antecipou para a noite do dia 13 (Terça-feira), comendo assim a Páscoa com seus discípulos uma noite antes do normal. Depois levantou-se da mesa e lavou-lhes os pés (Jo. 13:1-17) e instituiu a Santa Ceia (Mt. 26:26-29). Logo após anunciou a traição dando um bocado de pão a Judas que saiu para chamar os soldados, “e era já noite” (Jo. 13:30). Jesus deu as últimas instruções aos Seus discípulos (Jo. 13.31 a 17:26). Depois saiu com eles para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto “e Judas, que o traia, também conhecia aquele lugar” (Jo. 18.1,2). Logo após, Judas, que o traia, também “a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio ali com lanternas, tochas e armas” para prenderem a Jesus. Os discípulos fogem, deixando Jesus sozinho. Ainda nessa mesma noite, Ele foi levado perante Anás (Jo. 18:3,12,13).

IV - O DIA DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS
já pudemos observar que a última Páscoa comemorada por Jesus ocorreu no ano 31 d.C., e o cordeiro pascal, segunda as Escrituras, devia morrer exatamente no dia 14 do mês de Abibe. Vejamos agora em que dia ocorreu a morde do nosso Salvador.

1 – O dia da sua morte (Lc. 22:66-71; 23:6-12; Jo. 18:39,40). Cedo, de manhã, na Quarta-feira, dia 14 de Abibe, Jesus foi levado da casa de Caifás para a audiência com Pilatos. Antes, passou pelo julgamento formal diante do Sinédrio. Pilatos enviou Jesus a Herodes. Herodes enviou Jesus novamente a Pilatos, que soltou a Barrabás. (Mt. 27:15,16,26). Jesus é coroado, espancado e forçado a levar a cruz até monte do Gólgota, onde é crucificado entre dois ladrões (Mt. 27.27-38), e desde a hora sexta (meio-dia) até a hora nona (três horas após meio dia) houve trevas. Houve um grande terremoto e o véu do templo se rasgou em duas partes (Mt. 27:45,51). À hora nona Jesus expirou, e caindo a tarde, José de Arimatéia foi ter com Pilatos para pedir o corpo de Jesus. A segior, com Nicodemos, prepararam o corpo para o sepultamento (Mt. 27:57-60; Jo. 19:38-42), e o sepultaram num sepulcro novo, o pôr-do-sol. A partir daqui começam “os três dias e três noites”.
2 – A preparação dos Judeus (Mt. 27:62). Sendo Jesus crucificado na Quarta-feira o dia imediato, Quinta-feira, era o dia chamado “o grande Sábado”(feriado judaico, Jo. 19.31); era o dia 15 de Abibe ou Nisã, o primeiro dia após o sacrifício do cordeiro pascoal. Este dia da preparação não era a Sexta-feira, mas sim o prepara dos judeus para a pascoa (Mt. 26:1-5; Mc. 14:1,2). Esse é o motivo de Mateus não ter usado o termo “Sábado”, para não ser confundido com esse dia.
3 – O dia da ressurreição (Mt. 28.1). Mateus registra que “no findar do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”. As mulheres foram ver o sepulcro de Jesus. É importante notar que o dia hebraico termina no pôr-do-sol. Portanto, fica evidente que Jesus ressuscitou no pôr-do-sol do Sábado, e não no Domingo de manhã, como é ensinado por muitos. A ressurreição de Jesus teria de se dar no Sábado, ao pôr-do-sol, no momento exato quando se completariam os três dias e as três noites – no seio da terra. Relembremos aqui o tempo: Jesus passou na Sexta na sepultura, as noites de: Quarta para Quinta: de Quinta para Sexta e Sábado = três noites; passou os dias de: Quinta, Sexta e Sábado o dia todo até o momento da ressurreição, no findar do dia, segundo as Escrituras = três dias. Portanto, “Três dias e três noites” .

V – A HARMONIA DOS EVANGELHOS
Há textos que se apresentam como forte objeção ao assunto; porém, o estudo dos mesmos ajuda a entender essas coisas. Quanto comparadas uns com os outros: a causa justa aparece. Vejamos como se harmonizam os evangelhos.

1 – A preparação das mulheres (Mc. 16:1,2; Lc. 23.53-56). Lucas registra a preparação das mulheres antes do Sábado e Marcos depois do Sábado. Como se explica isso? É importante lembrar que aquela semana teve dois sábados: O Sábado pascal e o sétimo dia. O Sábado pascaal era comemorado no dia 15 de Abibe (não importava o dia da semana em que caísse). Neste dia era feira a “santa convocação” (Lv. 23.6,7). Assim fica claro que as mulheres compraram as especiarias na Sexta-feira daquela semana, e que o escritor Marcos faz referência ao Sábado pascal, o qual ocorreu numa Quinta-feira, enquanto Lucas menciona o Sábado do sétimo dia da semana.

2 – A ressurreição no primeiro dia da semana (Mc. 16.9). A Bíblia, quando foi escrita, não tinha divisões de capítulos e versículos, como tem agora, tampouco, a pontuação, pois os textos eram escritos à mão e em ordem seguinda, mesmo sem separação de palavras. Por conseguinte, a vírgula que aparece logo após a palavra “semana” não foi colocada por Marcos. Porém quanto a pontuação entrou em vigor, foi colocada de acordo com o pensamneto da ressurreição no primeiro dia da semana. Entretanto, o texto precisa ser lido com a pontuação da seguinte maneira: “E tendo Jesus ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeramente a Maria Madalena, do qual tinha expulsado sete demônios”. A referência do primeiro dia é então ao encontro de Jesus com Maria e não à ressurreição.





segunda-feira, 11 de março de 2013

V – TIRANDO DÚVIDAS SOBRE O SÁBADO


1 – Diferença entre o Sábado moral e os Sábados cerimoniais (Ez. 20:12,20 Os. 2:11). As Escrituras Sagradas fazem referência clara a dois sábados. A saber: o Sábado moral e o Sábado cerimonial. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fosse um feriado nacional, visto que em hebraico não existe termo para a expressão “feriado”, pois a própria palavra “shabath” significa cessar, pausa (veja Êx. 5:4,5, onde se usa a mesma palavra no original), denotando, portanto um descanso religioso (como os que temos no Brasil). Assim é que, em forma ampla. “shabath” assinalava certos dias de festa instituídos por quando se exigia a pausa do trabalho, mas que necessariamente não caíam no dia da semana cognominado Sábado (Lv. 16:29-31). Esses Sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “eram sombras das coisas futuras” (Hb. 10:1). Esses festivais sabáticos eram os seguintes: 1) Páscoa – 15º dia do primeiro mês; 2) Festas dos Pães Asmos – 21º dia do primeiro mês; 4) Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) – 1º dia do sétimo mês; 4) Dia da Expiação – 10º dia do sétimo mês; 6) 1º Dia da Desta dos Tabernáculos – 15º dia do sétimo mês ; 7) Último Dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia do sétimo mês.

2 – O Sábado que foi abolido por Deus (Cl. 2:14-17). Como já dissemos anteriormente, todos aqueles sábados cerimonias que apontavam para um futuro, ou seja para Cristo, sendo dessa forma cravados na cruz do calvário, uma vez que já tinham cumprido o seu propósito profético.

3 – A Instituição do Domingo como dia de guarda (Dn. 7:25). Na primeira parte do quarto século, Constantino, o imperador romano, se tornou cristão. Ele ainda era pagão quando decretou que os escritórios do governo, cortes e as oficinas dos artesões deveriam fechar no primeiro dia da semana, “o venerável dia do sol”, como era chamado. E foi naquele mesmo século que o Concílio de Laodicéia (321 d.C.) expressou a preferência pelo domingo. Uma vez que muitos cristãos tinham sido adoradores do Sol antes de sua conversão ao cristianismo (os adoradores do Sol guardavam o primeiro dia da semana há séculos), tornar o domingo um costume cristão seria uma vantagem para a igreja.
Assim, por vários séculos, ambos os dias foram observados lado a lado. De fato, essa prática paralela continuou até o século VI com o verdadeiro sábado sendo observado em muitas áreas do mundo cristão. Mas com o paganismo se infiltrando na igreja, sob a influência tanto da popularidade como da perseguição, o domingo foi enfatizado cada vez mais, e o sábado cada vez menos. Os escritos dos pais da igreja primitiva nos contam a história. Eles traçaram o caminho da apostasia. Eles registraram as práticas da igreja primitiva. Nenhum escritos eclesiástico dos primeiros três séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo nem aos apóstolos. Augusto Neander, um dos principais historiadores da era cristão, escreveu: “O festival do domingo, como todos os outros festivais, era apenas uma ordenança humana, e estava longe da intenção dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a esse respeito. Não era intenção deles nem da igreja apostólica primitiva transferir as leis do sábado para o domingo” - A História da Religião e da Igreja Cristã, pág. 186.

sexta-feira, 8 de março de 2013

IV – OS APÓSTOLOS E O SÁBADO


1 – O Sábado foi observado pelos seguidores de Jesus, após sua morte (Lc. 23:54-56). “Preparação” é a palavra judaica para Sexta-feira. Nessa época do ano, o Sábado começava, aproximadamente às 18 horas. Às mulheres preparavam as especiarias e unguentos, substâncias aromáticas usadas para ungir o corpo dos mortos, antes do Sábado, enquanto esperavam uma primeira oportunidade para uma visita ao túmulo. Porém, “no Sábado repousaram conforme o mandamento”. Como Mateus relata que a primeira visita deu-se ao pôr-do-sol no dia de Sábado (Mt. 28:1), entende-se que o verdadeiro Sábado bíblico é o período de vinte e quatro horas do pôr-do-sol da Sexta-feira ao pôr-do-sol do Sábado (Lv. 23:32; Ne. 13:19; Mc. 1:21).

2 – O Sábado foi observado pelos Apóstolos em Antioquia (Atos 13:14,15; 42;44). Essas reuniões de Sábado ocorreram durante um período de dez anos (cerca de 45 a 55 d.C). Por que Lucas reladou todas essas reuniões que os apóstolos realizaram no Sábado, sem dizer uma só palavra sobre alguma mudança com relação ao Sábado? Por certo, se houvesse algum conselho inspirado para prestar culto noutro dia ou para não prestar culto em dia algum, Lucas teria mencionado isso.

3 – O Sábado era observado mesmo onde não havia Igreja (Ato 16:12-15). em Filipos, Paulo e seus auxiliares guardavam o Sábado “junto do rio”. Eles não foram lá porque o lugar era conveniente para se encontrarem com judeu; e, sim, porque nesse local lhes “pareceu haver um lugar de oração'. O relato demonstra que os apóstolos observaram o Sábado como dia da oração e testemunho.

4 – O Sábado também foi observado em Tessalônica e Corinto (Atos 17:1,2; 181,4,11). Alguns cristãos crêem que Paulo ia às sinagogas no dia de Sábado só porque podia encontrar ali uma assistência de judeus dispostos a ouvir o evangelho. Sem dúvida, Paulo usava as sinagogas como centro evangelístico; mas ele guardava o Sábado, quer fosse na sinagoga ou não.

quinta-feira, 7 de março de 2013

III – CRISTO E O SÁBADO


1 – O Sábado foi observado por Jesus em seu ministério terreno (Lc. 4:14-16,31). A visita de Jesus à sinagoga da cidade em que Ele residiu ocorreu no fim de uma série de pregações e ensinos aos sábados. Em regra, tanto a presença de Jesus como a de Paulo, numa sinagoga, indicam a observância do Sábado. O “costume” de Jesus era frequentar, regularmente, a sinagoga aos sábados, enfatiza o escritor Lucas.

2 – O Sábado e todos os demais mandamentos foram defendidos por Jesus (Mt. 5:17-20). Jesus respondeu as acusações farisaicas de que estava destruindo a lei e os profetas (a duas partes mais importantes do Antigo Testamento), dizendo que não veio para abolir a Lei ou os Profetas. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realizações da intenção da Lei e dos profetas. Dessa forma ele reafirma que num só “i” (iota: letra menor do alfabeto grego) nem um só “til” (um pequeno acento que formava parte de uma letra hebraica) passariam, mas que a lei toda iria ser cumprida.

3 – Jesus reafirmou a verdadeira instituição do Sábado (Mc. 2:23-28). Os rabis haviam publicado, no Talmude, uma lista de 39 grandes trabalhos proibidos no Sábado. Cada um desses trabalhos se dividia em outros menores, que também eram proibidos. Colher, debulhar e joeirar faziam parte dessa lista. Foi por isso que os fariseus acusaram a Jesus de não reprimir Seus discípulos. Então Jesus lhe disse: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” O Sábado foi estabelecido para ser uma bênção, benefício, não um fardo. Por esta razão. Jesus, que instituiu o Sábado, não o cobriu de mutias ordens negativas e positivas. Ele expôs um princípio que todo indivíduo deve interpretar por si mesmo. O preceito positivo de Cristo para a observância do sábado é o seguinte: “é lícito fazer o bem aos sábados” (Mt. 12:12). A ocasião em que Ele proferiu estas palavras foi durante a cura, no Sábado, do homem da mão ressequida.