quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

III – PRIMÓRDIOS DA ADORAÇÃO DE ÍDOLOS NA HISTÓRIA BÍBLICA



1 – Idolatria antediluviana (Gn. 3:6,17; 6:3-5,11-13; Is. 14:12-14; Ez. 28:13-15,17). A idolatria teve seu início, não no domínio visível mas no invisível, Sataná, quando ainda no céu, cobiçou o lugar de Deus, e a idolatria fez com que ele pecasse. Semelhantemente, Eva foi a primeira idólatra humana por cobiçar o fruto proibido. Já no dias de Noé, os homens erigiam os altares dos seus ídolos, e cultuavam a deuses falsos, esforçando-se para representarem Deus por meio de objetos materiais.

2 – Idolatria nos tempos patriarcais (Gn. 10:9; 11:1-9, 27;28; Js. 24:2). Embora o Dilúvio nos dias de Noé destruísse todos os idólatras humanos. A idolatria surgiu de novo, despertada por Ninrode. Através de seu comando, iniciou-se a construção de Babel e da sua torre (provavelmente para ser usado na adoração idólatra, plano este que foi frustado por Deus). Também em Ur dos Caldeus, cidade de Abraão, a idolatria era praticada por seus moradores.

3 – Idolatria nos tempo da Lei (Êx. 20:1-6; Dt. 7:5,6; 29;17). Por terem vivido mais de 400 anos no Egito, o povo de Israel entrou em contato com a idolatria naquele país, A Lei que Deus dera a seu povo, depois de libertá-los do Egito, foi explicitamente dirigida contra as práticas idólatras tão predominantes entre os povos antigos. Moisés ainda afirmou sobre a impossibilidade de se fazer uma imagem do Deus verdadeiro. Todos os acessórios da idolatria – altares, colunas sagradas, postes sagrados, e imagens esculpidas – deviam ser destruídos.  

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

II – CONCEITO BÍBLICO SOBRE A IDOLATRIA


O segundo mandamento da Lei Morai proíbe duas coisas: fazer imagens com fim de adoração e, existindo imagens previamente feitas por alguém, prostrar-se diante delas e prestar-lhes culto (Êx. 20:4-6). Além disso, este mandamento estabelece a espiritualidade e santidade de Deus como verdades fundamentais que devem ser a essência do verdadeiro culto. Este mandamento foi estabelecido por Deus acompanhado de uma série de advertência. Deus é zeloso em exigir exclusividade na adoração e culto puramente espiritual. E esse zelo o leva a punir a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. Ao fazer tal advertência, Deus só quis chamar a atenção dos pais para a sua extrema responsabilidade, mostrando-lhes que sua infidelidade a Deus traria consequências danosas para suas futuras gerações. Vejamos ainda outros conceitos da Palavra de Deus sobre a idolatria.

1 – Termos desprezíveis para os ídolos. Nas Escrituras, mencionam-se repetidas vezes os deuses falos e os ídolos com termos de desprezo, como sendo imprestáveis (I Cr. 16:26); horríveis (I Re. 15:13); impudência (vergonhosa causa) (Jr. 11:13); detestáveis (Ez. 16:36,37) e repugnantes (Ez. 37:23).

2 – A descrição da idolatria na Bíblia. A idolatria é descrita como: Uma abominação a Deus (Dt. 7:25,26); Odiosa a Deus (Dt. 16:22; Jr. 44:3,4); sanguinária (Ez. 23:39); sem proveito (Is. 46:7); irracional (At. 17:29); contaminadora (Ez. 20:7;36:18).

3 – O conceito de Deus sobre os ídolos (Is. 44:9-20). O próprio Deus nos leva a uma análise crítica sobre a idolatria, mostrando-nos como pode um ser tão inteligente, como o homem, adorar “coisas” feitas de madeira, pedra ou metal. Ele faz afirmações contundentes sobre ídolos, dizendo que: a) eles não tem serventia; b) não tem vida nem sentidos (Sl, 115.4-8); c) servem para confundir e envergonhar; d) é feito por homens fracos e mortais; e) são feitos de materiais, comuns e perecíveis; f) demonstram a insensatez do homem. Deus condena claramente a procissão de imagens de escultura (Is. 45:20), e ainda afirma que a imagem é mentira, pois não há vida nelas (Jr. 51:17,18).

4 – A denúncia do profeta Jeremias (Jr. 44:17-26). A imagem de uma mulher com um menino no colo já era adorada nos tempos do profeta Jeremias. O nome da mulher era Semírames e o nome do menino Tamúz. Com a “conversão” do Império Romano ao Cristianismo, mudou-se o nome da mulher e também do menino (Maria e Jesus), mas a imagem é a mesma. Até hoje é sustentado, pela tradição, a cor das vestes da Rainha do Céu (Jr. 10:1-15). Os homens, no tempo de Jeremias, já se ajoelhavam diante as imagens e adoravam-nas (Jr. 1:16).

5 – O conceito dos Santos Apóstolos (Rm. 1:21-23). No conceito do apóstolo Paulo, a idolatria é: a) desconhecimento de Deus; b) adoração falsa; c) falta de gratidão a Deus; d) insensatez; e) loucura; f) degeneração. Paulo e Barnabé, após terem efetuado um milagre de cura, recusaram a adoração por parte da sociedade de Listra (Atos 14:8-18). O apóstolo Pedro também recusou adoração, por também ser homem (Atos 10:25,26). Os próprios anjos de Deus não aceitaram a adoração humana (Ap. 22:8.9; Mt. 4:9-10). Os fabricantes de imagem consideravam o cristianismo como uma ameaça a seu lucrativo negócio (Atos 19:23-27).

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

IDOLATRIA


Introdução: Ao olharmos os ensinos bíblicos nos mandamentos do Senhor, encontramos de início a afirmação ao povo que deseja ser povo de propriedade exclusiva de Deus. Que deseja servir amorosamente Àquele que os libertou do cativeiro, da escravidão e da manipulação religiosa: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êx. 20:3). O desafio deste texto inicial da Lei Moral, era promover a libertação interior do povo da idolatria e de toda forma de culto que não poderia substituir na vida daqueles que foram libertos e resgatados pelo Único Deus, Vivo e Verdadeiro.

I – DEFINIÇÃO DE IDOLATRIA

Ídolo é uma imagem, uma representação de algo, ou um símbolo que seja objeto de devoção passional, quer material, quer imaginado. De modo geral, idolatria geralmente envolve alguma formalidade, cerimônia ou ritual.
Os termos hebraicos usados para se referir a ídolos não raro sublinhavam a origem e a inerente inutilidade dos ídolos, ou então eram termos depreciativos. Entre estas há palavras traduzidas por “imagem esculpida ou entalhada” (literalmente: algo esculpido): “estátua, imagem ou ídolo fundidos” (literalmente: algo lançado ou despejado); “ídolo horrível; “ídolo vão” (literalmente: futilidade); e “ídolo sórdido”. “Ídolo” é a tradução usual da palavra grega “eídolon”, e significa “imagem, falso deus”. Idolatria, no sentido deste estudo, é o desvio da verdadeira adoração a Deus.

II – CONCEITO BÍBLICO SOBRE A IDOLATRIA

O segundo mandamento da Lei Morai proíbe duas coisas: fazer imagens com fim de adoração e, existindo imagens previamente feitas por alguém, prostrar-se diante delas e prestar-lhes culto (Êx. 20:4-6). Além disso, este mandamento estabelece a espiritualidade e santidade de Deus como verdades fundamentais que devem ser a essência do verdadeiro culto. Este mandamento foi estabelecido por Deus acompanhado de uma série de advertência. Deus é zeloso em exigir exclusividade na adoração e culto puramente espiritual. E esse zelo o leva a punir a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. Ao fazer tal advertência, Deus só quis chamar a atenção dos pais para a sua extrema responsabilidade, mostrando-lhes que sua infidelidade a Deus traria consequências danosas para suas futuras gerações. Vejamos ainda outros conceitos da Palavra de Deus sobre a idolatria.

1 – Termos desprezíveis para os ídolos. Nas Escrituras, mencionam-se repetidas vezes os deuses falos e os ídolos com termos de desprezo, como sendo imprestáveis (I Cr. 16:26); horríveis (I Re. 15:13); impudência (vergonhosa causa) (Jr. 11:13); detestáveis (Ez. 16:36,37) e repugnantes (Ez. 37:23).

2 – A descrição da idolatria na Bíblia. A idolatria é descrita como: Uma abominação a Deus (Dt. 7:25,26); Odiosa a Deus (Dt. 16:22; Jr. 44:3,4); sanguinária (Ez. 23:39); sem proveito (Is. 46:7); irracional (At. 17:29); contaminadora (Ez. 20:7;36:18).

3 – O conceito de Deus sobre os ídolos (Is. 44:9-20). O próprio Deus nos leva a uma análise crítica sobre a idolatria, mostrando-nos como pode um ser tão inteligente, como o homem, adorar “coisas” feitas de madeira, pedra ou metal. Ele faz afirmações contundentes sobre ídolos, dizendo que: a) eles não tem serventia; b) não tem vida nem sentidos (Sl, 115.4-8); c) servem para confundir e envergonhar; d) é feito por homens fracos e mortais; e) são feitos de materiais, comuns e perecíveis; f) demonstram a insensatez do homem. Deus condena claramente a procissão de imagens de escultura (Is. 45:20), e ainda afirma que a imagem é mentira, pois não há vida nelas (Jr. 51:17,18).

4 – A denúncia do profeta Jeremias (Jr. 44:17-26). A imagem de uma mulher com um menino no colo já era adorada nos tempos do profeta Jeremias. O nome da mulher era Semírames e o nome do menino Tamúz. Com a “conversão” do Império Romano ao Cristianismo, mudou-se o nome da mulher e também do menino (Maria e Jesus), mas a imagem é a mesma. Até hoje é sustentado, pela tradição, a cor das vestes da Rainha do Céu (Jr. 10:1-15). Os homens, no tempo de Jeremias, já se ajoelhavam diante as imagens e adoravam-nas (Jr. 1:16).

5 – O conceito dos Santos Apóstolos (Rm. 1:21-23). No conceito do apóstolo Paulo, a idolatria é: a) desconhecimento de Deus; b) adoração falsa; c) falta de gratidão a Deus; d) insensatez; e) loucura; f) degeneração. Paulo e Barnabé, após terem efetuado um milagre de cura, recusaram a adoração por parte da sociedade de Listra (Atos 14:8-18). O apóstolo Pedro também recusou adoração, por também ser homem (Atos 10:25,26). Os próprios anjos de Deus não aceitaram a adoração humana (Ap. 22:8.9; Mt. 4:9-10). Os fabricantes de imagem consideravam o cristianismo como uma ameaça a seu lucrativo negócio (Atos 19:23-27).

6 – Com relação à idolatria, os cristãos devem: Resguardar-se dela (Js. 23:7); não ter pacto com os idólatras (Êx: 34:16). Os servos do Senhor precisam guardar-se dos ídolos (I Pd. 4:3; I Jo. 5:21), até mesmo hoje em dia.


III – PRIMÓRDIOS DA ADORAÇÃO DE ÍDOLOS NA HISTÓRIA BÍBLICA

1 – Idolatria antediluviana (Gn. 3:6,17; 6:3-5,11-13; Is. 14:12-14; Ez. 28:13-15,17). A idolatria teve seu início, não no domínio visível mas no invisível, Sataná, quando ainda no céu, cobiçou o lugar de Deus, e a idolatria fez com que ele pecasse. Semelhantemente, Eva foi a primeira idólatra humana por cobiçar o fruto proibido. Já no dias de Noé, os homens erigiam os altares dos seus ídolos, e cultuavam a deuses falsos, esforçando-se para representarem Deus por meio de objetos materiais.

2 – Idolatria nos tempos patriarcais (Gn. 10:9; 11:1-9, 27;28; Js. 24:2). Embora o Dilúvio nos dias de Noé destruísse todos os idólatras humanos. A idolatria surgiu de novo, despertada por Ninrode. Através de seu comando, iniciou-se a construção de Babel e da sua torre (provavelmente para ser usado na adoração idólatra, plano este que foi frustado por Deus). Também em Ur dos Caldeus, cidade de Abraão, a idolatria era praticada por seus moradores.

3 – Idolatria nos tempo da Lei (Êx. 20:1-6; Dt. 7:5,6; 29;17). Por terem vivido mais de 400 anos no Egito, o povo de Israel entrou em contato com a idolatria naquele país, A Lei que Deus dera a seu povo, depois de libertá-los do Egito, foi explicitamente dirigida contra as práticas idólatras tão predominantes entre os povos antigos. Moisés ainda afirmou sobre a impossibilidade de se fazer uma imagem do Deus verdadeiro. Todos os acessórios da idolatria – altares, colunas sagradas, postes sagrados, e imagens esculpidas – deviam ser destruídos.  


IV – FORMAS DE IDOLATRIA

Os atos de idolatria, mencionados na Bíblia, incluíam práticas revoltantes tais como:

1 – Prostituição cerimonial, o sacrifício de crianças, a bebedice e a autoflagelação, a ponto de sangrar (I Re. 14:22-24; 18:28; Jr. 19.3-5; Os. 4:13,14; Am. 2:8).

2 – Veneração dos ídolos, por partilhar com eles a comida e a bebida, em festividades ou cerimônias em sua honra (Êx. 32.6; I Co. 8:10).

3 – Curvar-se oferecer sacrifícios aos ídolos, por meio de cânticos e danças diante de tais, e até mesmo por beijá-los (Êx. 32.8,18-20; I Re. 19:18; Os. 13:2).

4 – Praticava-se também idolatria por preparar uma mesa com alimentos e bebidas para os deuses falsos, por fazer ofertas de bebidas, de bolos sacrificiais e de fumaça (incenso) sacrifical, e por chorar em cerimônia religiosa (Is. 65.11; Jr. 7:18;44:17; Ez. 8:14).

5 – A idolatria também consistia na adoração de corpos celestiais (astrologia), tais como a lua, o sol e as estrelas (Ez. 8:16; Dt. 4:15;19; 17:2,3; II Re. 17:16).

6 – Adoração de animais, anjos, demônios e homens, Sl. 106.19,20,28; Cl. 2:8; Ap. 9:20).

7 – Consistia também em fazer o filho passar pelo fogo, consultar adivinhos (búzios, tarô, sortes etc.), prognosticador (astrologia), agoureiros e feiticeiros; procurar encantadores, mágicos e necromantes (Dt, 18:10-14).


V – AS CONSEQUÊNCIAS DA IDOLATRIA

A não obediência a lei de Deus traz sérios danos à humanidade. Vejamos:

1 – Desvia-se da verdadeiro adoração a Deus (Jo. 4:23,24). “Deus é espírito” e, portanto, não pode ser representado, nem por figuras de animais e de homens, Adorar a Deus, segundo Jesus, deve envolver nossos sentimentos, emoções e verdade.

2 – Presta-se culto aos demônios (I Co. 10:14,19-22). O apóstolo afirma que a comida dos ídolos e os ídolos não representam realidades. Mas os demônios são reais. Quando as pessoas pensam que estão sacrificando aos ídolos (deuses), na verdade estão sacrificando aos demônios. Os primitivos cristãos então foram exortados a fugir da idolatria.

3 – Desfaz-se do verdadeiro mediador entre homens e Deus (I Tm. 2:5). Havia uma doutrina herética, no primeiro século, que ensinava que havia muitos intermediários entre Deus e o homem. Até hoje há muitos cristãos que crêem na intercessão dos “santos” no céu, junto a Deus. Paulo salientou, porém, que há um só Mediador entre Deus e os homens – Aquele que morreu pelos pecados de todos – Cristo Jesus.

4 – Não herda-se o Reino dos Céus (I Co. 6:9,10; Ap. 21:8). Paulo relaciona dez tipos de pessoas imorais, que procuram o estilo de vida descrito no texto citado, e que não possuem nenhum desejo de elevar moralmente de sua degradação. As pessoas que se contentam em continuar nessa vida não herdarão o reino de Deus.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

CRISTO E A LEI


1 – Jesus viveu sob a Lei (Gl. 4:4,5). Cristo nasceu e viveu no período anterior à cruz, em que a lei era a principal revelação de Deus à humanidade. Ele veio fazer a revelaçao suprema, mas viveu como judeu, sob o sistema judaico. Durante Sua vida terrestre Ele submeteu-se a todos os preceitos da Lei (Jo. 15:10). Foi bem sucedido naquilo em que todos os outros fracassaram: cumpriu perfeitamente a justiça da Lei.

2 - Jesus não ab-rogou a Lei (Mt. 5:17-19). Estes versículos constituem uma resposta tanto para as acusações farisaicas de que Jesus estava destruindo “a lei e os profetas” (as duas partes do Antigo Testamento), com também desmentindo a ideia de que a liberdade em Cristo significava abolição da Lei. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realização da intenção da Lei e dos Profetas. A salvação é dádiva de Deus em misericórdia e perdão, mas os Seus requisitos por isso não perdem a força.

3 – Jesus resumiu a Lei em dois mandamento (M. 22:34-40). Os fariseus haviam descoberto que as leis eram em número de 613, sendo que 365 proibições e 248 mandamentos positivos. Jesus ao citar Deut. 6:5, faz do amor não apenas o grande mandamento, mas também a essência e cumprimento da lei e e dos profetas. Isso significa que, ao executarmos a lei de amor para com Deus (do primeiro ao quarto mandamento) e ao próximo (do quinta ao décimo mandamento), todas as leis de Deus são cumpridas, pois aquela é a essência da Lei (Rm. 13:8-10).

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

III – A NATUREZA DA LEI DE DEUS.


1 - A lei é eterna e imutável (Mt. 5:18). A expressão do versículo citado deixa evidente o fato irrefutável de que a lei é eterna. É eterna porque se baseia na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra.

2 – A lei é santa e justa (Rm. 7:12). O mandamento é santo por origem, visto que provém de Deus, justo por natureza, uma vez que expressa a Sua vontade; bom em seus efeitos, visto que serve ao Seu propósito de levar o homem à sua origem santa.

3 – A lei é espiritual (Rm. 7:14). Conforme o pensamento hebraico, o que é espiritual está ao lado de Deus, assim como o que é carnal esta ao lado do homem. O homem espiritual pode cumprir a lei (Rm. 8:1-4).

4 – A lei é boa (Rm. 7:16; I Tm. 1:8) Paulo enfatiza um ponto muito importante “a lei é boa”. O que Paulo deseja dizer com essa afirmação é que ela desmacara o pecado, isto é, mostra a pecaminosidade humana. É coisa boa, pois, alerta-nos que o pecado é um instrumento que produz a morte.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


II CONTRASTE ENTRE A LEI MORAL E CERIMONIAL

Há passagens das cartas de Paulo em que ele deixa claro que existe mais de uma lei (Ef. 2:15; Rm. 3:31). Nestes dois textos citados Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras “tornar inoperante”, “fazer cessar”, “adastar” alguma coisa. “anular”, “abolir”. A uma igreja Paulo afirma que a lei foi desfeita e a outra, falando sobre a anulação da lei, ele exclama: “de maneira nenhuma”. Obviamente Paulo deve esta falando de duas leis diferentes. Vejamos, abaixo, alguns aspectos dessas leis.

1 – A Lei Moral (Ex. 20:1-17). A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamamos Lei de Deus. Esta lei vem da eternidade. Os princípios desta lei são a base do governo de Deus. Foi escrita pelo “dedo de Deus” em duas “tábuas de pedra” (Êx. 31:18), denotando, com isso, sua autoriza e tempo de duração (eterna). É denominada: “a Lei Real” (Tg. 2.8). Ela era guardada dentro Arca da Aliança, a qual foi vista por João, na sua visão, no templo de Deus (Êx. 40:20; Ap. 11:19). É uma lei perfeita (Sl. 19:7,8). Nem tampouco é anulada pela fé (Rm. 3:31).

2 – Lei Cerimonial (Ef. 2:15; Cl. 2:14). A Lei Cerimonial continha sete sábados semanais (Lv. 23;27; 23:32); foi desfeita por Cristo em seu sacrifício. Foi escrita por Moisés num livr, o qual foi colocado ao lado da Arca da Aliança (Dt. 31:9,24-26), denotando com isso a temporalidade da lei, frequentemente chamada de “Lei de Moisés” - título dados aos cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Atos 15:5), veio a existir depois da queda do homem. A Lei Cerimonial “nenhuma coisa aperfeiçoou” (Hb. 7:19). Esta lei “consistia em manjares e bebidas, e várias abulções e justificações da carne” e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus (Hb. 9:10). com Sua morte, essa lei foi “cravada na cruz”; era transitória (Hb. 10.1)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

A LEI DE DEUS


Um dos assuntos mais importantes da teologia bíblica é a Lei. Este tema tem chamado a atenção de estudiosos desde o início da história do cristianismo.
Na língua hebraica a palavra “lei” tem um sentido bastante abrangente designando um ensinamento dado por Deus para regular a conduta do homem. Pode se dizer que a lei, dada a Israel sob a liderança de Moisés, é o eixo central do qual circula toda a vida do povo escolhido por Deus.
A lei dos mandamentos também ocupa papel importante no Novo Testamento. Em resumo, pode-se dizer que, na visão do Novo Testamento (especialmente nos escritos de Paulo), ela tem o objetivo de apontar para Cristo, o único que pode salvar. “Porque a finalidade da Lei é Cristo, para justificação de todo o que crê”. (Rm. 10:4, A Bíblia de Jerusalém).
Este estudo tem o objetivo, ainda que resumidamente, ver um pouco do que a Bíblia ensina sobre a Lei de Deus.

I – A CLASSIFICAÇÃO DA LEI.

Mesmo um exame superficial dos textos que falam sobre este assunto, é capaz de mostrar como a lei do povo de Israel era ampla o bastante para cobrir uma vasta área de atividades. Um certo estudioso da Bíblia sugeriu que a lei do Antigo Testamento pode, significativamente, dividir-se em três aspectos: Cerimonial (as observâncias rituais que apontavam para a frente, para a expiação final em Cristo); Judicial ou Civil (as leis que Deus prescreveu para uso no governo civil de Israel), e Moral (corpo de preceitos morais de aplicação universal, permanente, a toda a humanidade). Poderíamos ainda classificarmos a Lei da seguinte forma:

1 – Criminal ou Civil – Os aspectos, dessa lei, abrange os preceitos dados a Israel para o governo do seu estado civil. Previa, inclusive, pena de morte para alguns delitos. (Êx. 21:12,15,17:18,20;Lv. 20:10-16,27, etc.).

2 – Circunstancial – Lei que deveria ser aplicada conforme o caso, circunstancia ou a situação. Geralmente inicia-se com um “se”, que transmite ideia de condição. Os seguintes textos dão vários exemplos de leis circunstanciais (Êx. 22:1-17; Dt. 15:12-17).

3 – Familiar – A instituição familiar tinha peso na vida do povo de Israel. Por isso havia leis que regulamentavam, por exemplo, o castigo aos filhos rebeldes (Dt. 21.15-21), a castidade e o casamento (Dt. 22:13-30), herança dos filhos primogênitos.

4 – Cerimonial – Outro aspecto importantíssimo da vida de Israel era o culto ao Senhor. Diversas leis, que tratavam do ritual do culto abrangiam os vários sacrifícios e ritos cerimoniais que serviram com figuras ou tipos que apontavam para o Redentor vindouro, conforme Hebreus nos capítulos 7 à 10. Vários textos do Antigo Testamento confirmam que os israelitas tinham concepção do significado espiritual desses ritos e cerimoniais (Lv. 20:25,26; Sl. 26:6; 51:17; Is. 1:16). diversos textos do Novo Testamento diferenciam o aspecto cerimonial da lei e apontam para o seu cumprimento em Cristo (Ef. 2:14,15; Hb. 7:26-28; 9.9-15; 10:1-12).

5 – Sanitárias e alimentar – Havia também as chamadas “leis sanitárias”, que regulamentavam sobre a higiene, a alimentação, etc. Como exemplos de leis sanitárias e alimentos podem citar as coletânias de leis aparecem em Levítico.

6 – Caridade – Outra característica da lei de Israel, que frequentemente é ignorada, é o aspecto humanitário que ela apresenta. Estas leis incluíam proteção aos fracos – viúvas, órfãos, levitas e estrangeiros (Êx. 22:21-24); justiça para com os pobres (Ex. 22:25); imparcialidade (Ex. 23:6-8); generosidade por ocasião da colheita (Lv. 19.9-10); respeito pelas pessoas e pela propriedade, mesmo de um inimigo (Ex. 23:4;5); o pagamento imediato de salários ganhos pelo trabalhador contratado (Lv. 19:13); sensibilidade para com as pessoas de quem se tomavam objetos com penhor (Ex. 22:26,27); consideração para com as pessoas recém-casadas (Dt. 20:5-7; 24:5) e até mesmo cuidado para com os animais, domésticos e selvagem, e com as árvores frutíferas (Dt. 20:19,20; 22;6,7; 25:4).

7 – Moral – Diz respeito aos Dez Mandamentos (Ex. 20:1-17). Esta lei reflete a natureza e perfeição moral de Deus. Uma vez que a natureza moral de Deus permanece inalterável, Sua lei também o é, e ela é tão aplicável ao crente moderno quanto o foi aos crentes aos quais foi dada. O cristão está justificado do poder condenador da lei (Rm. 8:1-3), mas ainda permanece sob a sua ordem de obediência como guia para a vida reta diante de Deus (Rm. 3.31; I Co, 6:9-20).


II CONTRASTE ENTRE A LEI MORAL E CERIMONIAL

Há passagens das cartas de Paulo em que ele deixa claro que existe mais de uma lei (Ef. 2:15; Rm. 3:31). Nestes dois textos citados Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras “tornar inoperante”, “fazer cessar”, “adastar” alguma coisa. “anular”, “abolir”. A uma igreja Paulo afirma que a lei foi desfeita e a outra, falando sobre a anulação da lei, ele exclama: “de maneira nenhuma”. Obviamente Paulo deve esta falando de duas leis diferentes. Vejamos, abaixo, alguns aspectos dessas leis.

1 – A Lei Moral (Ex. 20:1-17). A Lei Moral, os Dez Mandamentos, chamamos Lei de Deus. Esta lei vem da eternidade. Os princípios desta lei são a base do governo de Deus. Foi escrita pelo “dedo de Deus” em duas “tábuas de pedra” (Êx. 31:18), denotando, com isso, sua autoriza e tempo de duração (eterna). É denominada: “a Lei Real” (Tg. 2.8). Ela era guardada dentro Arca da Aliança, a qual foi vista por João, na sua visão, no templo de Deus (Êx. 40:20; Ap. 11:19). É uma lei perfeita (Sl. 19:7,8). Nem tampouco é anulada pela fé (Rm. 3:31).

2 – Lei Cerimonial (Ef. 2:15; Cl. 2:14). A Lei Cerimonial continha sete sábados semanais (Lv. 23;27; 23:32); foi desfeita por Cristo em seu sacrifício. Foi escrita por Moisés num livr, o qual foi colocado ao lado da Arca da Aliança (Dt. 31:9,24-26), denotando com isso a temporalidade da lei, frequentemente chamada de “Lei de Moisés” - título dados aos cinco primeiros livros do Antigo Testamento (Atos 15:5), veio a existir depois da queda do homem. A Lei Cerimonial “nenhuma coisa aperfeiçoou” (Hb. 7:19). Esta lei “consistia em manjares e bebidas, e várias abulções e justificações da carne” e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus (Hb. 9:10). com Sua morte, essa lei foi “cravada na cruz”; era transitória (Hb. 10.1).


III – A NATUREZA DA LEI DE DEUS.

1 - A lei é eterna e imutável (Mt. 5:18). A expressão do versículo citado deixa evidente o fato irrefutável de que a lei é eterna. É eterna porque se baseia na imutável natureza de Deus e nas relações permanentes do homem sobre a terra.

2 – A lei é santa e justa (Rm. 7:12). O mandamento é santo por origem, visto que provém de Deus, justo por natureza, uma vez que expressa a Sua vontade; bom em seus efeitos, visto que serve ao Seu propósito de levar o homem à sua origem santa.

3 – A lei é espiritual (Rm. 7:14). Conforme o pensamento hebraico, o que é espiritual está ao lado de Deus, assim como o que é carnal esta ao lado do homem. O homem espiritual pode cumprir a lei (Rm. 8:1-4).

4 – A lei é boa (Rm. 7:16; I Tm. 1:8) Paulo enfatiza um ponto muito importante “a lei é boa”. O que Paulo deseja dizer com essa afirmação é que ela desmacara o pecado, isto é, mostra a pecaminosidade humana. É coisa boa, pois, alerta-nos que o pecado é um instrumento que produz a morte.


CRISTO E A LEI

1 – Jesus viveu sob a Lei (Gl. 4:4,5). Cristo nasceu e viveu no período anterior à cruz, em que a lei era a principal revelação de Deus à humanidade. Ele veio fazer a revelaçao suprema, mas viveu como judeu, sob o sistema judaico. Durante Sua vida terrestre Ele submeteu-se a todos os preceitos da Lei (Jo. 15:10). Foi bem sucedido naquilo em que todos os outros fracassaram: cumpriu perfeitamente a justiça da Lei.

2 - Jesus não ab-rogou a Lei (Mt. 5:17-19). Estes versículos constituem uma resposta tanto para as acusações farisaicas de que Jesus estava destruindo “a lei e os profetas” (as duas partes do Antigo Testamento), com também desmentindo a ideia de que a liberdade em Cristo significava abolição da Lei. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realização da intenção da Lei e dos Profetas. A salvação é dádiva de Deus em misericórdia e perdão, mas os Seus requisitos por isso não perdem a força.

3 – Jesus resumiu a Lei em dois mandamento (M. 22:34-40). Os fariseus haviam descoberto que as leis eram em número de 613, sendo que 365 proibições e 248 mandamentos positivos. Jesus ao citar Deut. 6:5, faz do amor não apenas o grande mandamento, mas também a essência e cumprimento da lei e e dos profetas. Isso significa que, ao executarmos a lei de amor para com Deus (do primeiro ao quarto mandamento) e ao próximo (do quinta ao décimo mandamento), todas as leis de Deus são cumpridas, pois aquela é a essência da Lei (Rm. 13:8-10).