- É anunciado no Antigo Testamento (Gn. 3:15; sl. 22:1,7,8,18; Is. 53:4-6). È a morte de Cristo que tratam muitos tipos de profecias no Antigo Testamento. O animal que morreu para fornecer vestimentas para Adão e Eva é um exemplo (Gn. 3.21; Ap. 13.8). Os sacrifícios dos patriarcas em geral (Gn. 8.20; 12.8; 26.5; 33.20), o cordeiro pascal no Egito (Êx. 12:1-8; I Co. 5.7), os sacrifícios levíticos (Lv. 1 a 7) e outros, todos eles apontam para a maior de todas as ofertas que seria feita por Cristo. Temo ainda as profecias da traição que seria feita a Cristo (Sl. 41:9-11; Atos 1:16), de Sua crucificação e dos eventos que a acompanharam. Vemos assim, que a morte3 de Cristo é uma parte importante do ensinamento do Antigo Testamento.
- É proeminente no Novo Testamento (Mt. 16:21-23; 20:17-19; Atos (2:22-24). A morte de Cristo ocupa lugar proeminente no Novo Testamento. Os três últimos dias da vida terrena de nosso Senhor ocupam aproximadamente um quinta das narrativas dos quatro evangelhos. A morte de Cristo é mencionada diretamente no Novo Testamento mais de 175 vezes. Evidentemente a morte e a ressurreição de nosso Senhor eram considerados de suprema importância pelo Espírito Santo.
- É a principal razão da encarnação (Hb. 2:9,14; 9:26; I Jo.3:5) – Cristo não veio principalmente paro nos dar um exemplo, ou nos ensinar uma doutrina, mas para morrer por nós. Sua morte não foi uma reflexão posterior ou um acidente, mas o cumprimento de um propósito definido ligado à encarnação. A encarnação não é uma finalidade em si, mas um meio para atingir uma finalidade, e essa finalidade é a redenção dos perdidos através da morte do Senhor na Cruz.
- É essencial para a nossa salvação (Jo. 3.14,15). O filho do homem tem que ser erguido para o homem ser salvo; o grão de trigo tem que cair no chão e morrer para produzir frutos (Jo. 12:24). Deus não poderia perdoar o pecado simplesmente com base no arrependimento do pecador. Para que Deus pudesse perdoar ao pecador e permanecer justo ao mesmo tempo. Cristo pagou a pena do pecador (veja Jo. 19:30). A palavra “consumado”, do grego “tetelestai”, significa: “Está pago. Não resta mais dívida”). Ele tinha que morrer para Deus justificar os ímpios (Rm. 3:24-26).
O
SIGNIFICADO DA MORTE DE CRISTO
O profeta Isaías nos dá a verdade central sobre o significado da morte de Cristo quando declara que “Deus fará da sua alma (de Cristo) uma oferta pelo pecado” (Is. 53:10). Compreender o que essa declaração significa é compreender a expiação. Examinemos melhor os detalhes envolvidos nesta declaração.
1
– A morte d Cristo é vicária (Is. 53:5,6; I co. 15:3; II co.
5:21).
Sofrimento vicário é o sofrimento
pelo qual passa uma pessoa em vez de outra, isto é, em seu lugar.
Supões necessariamente a isenção da parte em cujo lugar o
sofrimento é suportado. É evidente que Cristo não morreu por Seu
próprio pecado (Jo. 8:46; Hb. 4.15). Lemos na Palavra que “Cristo
morreu pelos nossos pecados” (Rm. 5:8; I Pc. 2:22,24; 3:18).
2 – A morte de Cristo é a
expiação dos nossos pecados (Lv. 4:13-20; 6:2-7; Hb. 2:17,18).
A morte de Cristo é tanto uma expiação como uma propiciação
(sacrifício) pelos nossos pecados. Por estas passagens fica claro
que o novilho ou carneiro tinha que morrer, e o perdão só era
possível apenas através da morte de um substituto (I Ts. 5:9,10; I
Jo. 4:10). Ligada à ideia de reconciliação. As duas ideias de
propiciação está a ideia de reconciliação. As duas ideias
parecem estar intimamente ligadas uma à outra como causa e efeito
(Rm. 5:10; Ef. 2:13-16).
3 – A morte de Cristo é um
resgate (Mc. 10:45; Hb. 9:12). A morte de Cristo é mostrada como
sendo o pagamento de um preço ou resgate. Jesus mesmo é quem diz
que Ele havia vindo para dar a Sua vida em resgate de muitos, e
fala-se da obra de Cristo como sendo a de redenção (Lc. 1:68;
2:38). A palavra “redenção” vem do grego “lutron” e
significa o pagamento de um preço para livrar alguém que esteja
aprisionado.
A
EXTENSÃO DA MORTE DE CRISTO
Morreu Cristo por todo o mundo ou somente pelos eleitos? Se foi pelo munto inteiro, então porque é que nem todos se salvam? Sr foi apenas para os eleitos, onde está a justiça de Deus? A resposta a estas perguntas está ligada ao conceito que se tem de ordem dos decretos.
1 – Cristo morreu pelos eleitos
(Mt. 20:28; Jo. 17.9; I Tm. 4:10). As Escrituras ensinam que
Cristo morreu principalmente pelos eleitos. Ele morreu pelos eleitos,
não apenas no sentido de tornar a salvação possível para eles,
mas também no sentido de verdadeiramente salvá-los quando crêem em
Cristo.
2 – Cristo morreu pelo mundo
inteiro (Jo. 1:29; I Tm. 4:10). As Escrituras também ensinam
que Cristo morreu pelo mundo inteiro. Existe uma ordem necessária na
salvação do homem. Ele precisa primeiro crer que Cristo morreu por
si. Antes de poder apropriar os benefícios de Sua morte para si
próprio. Apesar de Cristo ter morrido por todos, no sentido de
reconciliar o mundo com Deus. Nem todos são salvos, porque sua
salvação em si é condicionada a serem reconciliados com Deus (II
Co. 5:18-20).
RESSURREIÇÃO
DE CRISTO
Se a morte de Jesus na cruz é
fundamental para a nossa salvação. Sua ressurreição também o é.
A morte e ressurreição de Jesus Cristo é doutrina fundamental do
Cristianismo. Todos aqueles que admitem a necessidade da morte de
Cristo também admitem a importância de ressurreição física de
Cristo. Vejamos alguns aspectos da ressurreição.
1 – A importância da
ressurreição de Cristo (Rm. 10:9,10; I Co. 15:12-19). De acordo
com as escrituras, crer na ressurreição de Cristo é essencial para
salvação. Paulo mostra que tudo depende da ressurreição de
Cristo: a) a pregação apostólica; b) a fé dos Coríntios; c) os
apóstolos como testemunhas; d) os Coríntios e o perdão de seus
pecados; e) os que dormiram em Cristo; f) e os Cristãos são os mais
infelizes dos homens se Cristo não tiver ressurgido.
2 – A natureza da ressurreição
de Cristo (Mt. 28:9; Lc. 24:39-45). A ressurreição de Jesus foi
uma ressurreição corporal. O próprio Jesus declarou depois de sua
ressurreição que tinha carne e ossos e Mateus declarou que as
mulheres que encotraram a Cristo abraçaram-lhe os pés. Ele tomou
refeição com os discípulos e foi reconhecido por eles depois da
ressurreição (Lc. 24:34; Jo. 20:25-28). Cirsto mesmo predisse sua
ressurreição corporal (Jo. 2:19-21). No entanto, Seu corpo era
diferente em alguns aspectos após a ressurreição (Jo. 20:19). ele
está vivo agora e para todo o sempre (Rm. 6:9-10; II Tm. 1:10; Ap.
1:18).
3 – Os resultados da ressurreição
de Cristo (Rm. 1:4; 4:25). A ressurreição de Cristo atesta a
Sua divindade, pois através dela Ele “foi designado Filho de Deus
com Poder” (Mt. 28:18). Outro resultado adquirido é o da nossa
justificação, pois Sua ressurreição é a garantia de que Deus
aceitou Seu sacrifício. Através da Sua ressurreição dos mortos.
Ele se tornou nosso mediador. Paulo nos diz ainda que a ressurreição
de Cristo é a garantia de que nossos corpos também ressurgirão
dentro os mortos. (Rm. 8:11).
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