terça-feira, 2 de novembro de 2010

JESUS CRISTO


A Bíblia no Antigo e Novo Testamento funciona como duas engrenagens trabalhando e encaixando-se harmoniosamente. Todos os livros do Antigo Testamento, direto ou indiretamente fazem referência a Jesus. Por tudo isso nosso objetivo é estudarmos alguns aspectos fundamentais sobre o Senhor Jesus Cristo.

1 – JESUS EXISTIA ANTES DO SEU NASCIMENTO
A existência de Jesus não teve início como a de todos nós. O seu nascimento foi diferente. Ele já existia num passado eterno. Quando Deus criou o mundo Jesus já existia e estava com Deus. Vejamos o testemunho bíblico a respeito.

1 – O evangelista João dá testemunho da preexistência de Jesus (Jo. 1:1,2)
No princípio era o verbo...”. Jesus era o verbo, ou seja a palavra, ou ainda aquele que os homens ouviam falar nas profecias das Escrituras, mas que ainda não tinha se tornado realidade visível, mas que pela fé na palavra, no verbo, se cria que um dia haveria de nascer de uma virgem, e viria habitar no meio dos homens. “Estava no princípio com Deus”. Portanto Jesus já existia e toda criação foi feita por Ele.

2 – O próprio Jesus declarou que viveu antes de vir a este mundo (Jo. 8:57,58), “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abrão existisse, Eu Sou”. Em várias ocasiões Jesus referiu à sua existência no passado (Veja oração de Jesus – Jo 17:5).

3 - O Novo Testamento menciona claramente a preexistência de Cristo antes do seu nascimento (Cl. 1:15-17), Jesus não veio a existir quando gerado no ventre de Maria. Ele já fazia parte com Deus na criação e por Ele foram feitas todas as coisas. Paulo afirma que Jesus já existia antes de Deus criar qualquer coisa e que, nele, foram criadas todas as coisas visíveis e invisíveis.

II – JESUS VEIO EM FORMA HUMANA
Jesus, o eterno Filho de Deus, veio à terra assumindo a forma humana. “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo. 1:14). Essa afirmação da Bíblia tem dois significados fundamentais:

1 – Jesus era verdadeiramente Deus (Jo. 14:9) - “Quem me vê amim, vê o meu Pai”. Jesus não era apenas Filho do Homem, mas também Filho de Deus. Sua afirmações são categóricas nesse sentido: “Eu e o Pai somos um” (Jo. 10:30)

2 – Jesus era verdadeiramente homem (Fl. 2:6,7) - “O qual subsistindo em forma de Deus, não considerou ser igual a Deus, mas escaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens”. Mas apesar de ser homem (sentindo fome, cansaço e sono, Mt. 4:2; Jo. 4:6;). Foi diferente dos demais em seu caráter. Ele não pecou. Falou com poder. Realizou sinais extraordinários (Mc. 6:56, Io. 7:46)

JESUS É DIVINO

1 – Seu nascimento diferente (Lc. 1:26-35; Mt. 1:18-23) – Jamais houve alguém que tivesse um nascimento igual ao de Jesus. A concepção de Jesus foi diferente da de todos os homens, bem a forma como seria gerado. Na palavra profética de Isaias 750a.c. Jesus haveria de nascer de uma virgem (Is. :14). Miquéias, que profetizou nos tempos de Isaías, 780 a.c., informou o lugar onde nasceria Jesus – Belém (Mq. 5:2/ comp. Mt. 2:1). É interessante saber que José e Maria não moravam em Belém, mas em Nazaré, cerca de 128 km dali. Por causa de um recenseamento o casal viajou para Belém, para fazer o alistamento, e quando lá chegaram, completou-se o tempo de gestação e nasceu Jesus.

2 – Sua palavras e seus ensinos eram diferentes (Mt. 7:28,29; Jo. 3:10-12; 7:46). Os fariseus e a multidão notavam a vasta diferença entre a maneira de instruir que Jesus atraia a multidão para Deus. Os rabis viam que, por seus ensinos, era reduzido a nada todo o teor das instruções por ele ministradas ao povo.

3 – O testemunho de seus discípulos (jo. 20:28). Tomé compreendeu que não estava tratando com um homem terreno, que fora seu Senhor e Meste mais, antes, com aquele que unira o temporal ao eterno, o humano ao divino, em sua própria pessoa.]

4 – A maneira diferente como viveu (Hb. 4:15). Jesus viveu uma vida perfeita. Ele sofreu toda espécie de tentação conhecida pelo homem e talvez até algumas que jamais conheceremos. Ele era como nós em tudo, menos em uma coisa: não conheceu o pecado, principalmente o da desobediência a Deus.

5 – Sua gloriosa ressurreição (Rm. 1:3,4). Paulo declarou que a ressurreição de Jesus foi uma prova de sua divindade. Segundo Paulo, o descendente de Davi, Jesus, era Deus. Para ele, a divindade e a humanidade combinaram-se misteriosamente, e o homem e Deus tornaram-se um Realmente e ressurreição de Jesus é mais uma prova inconfundível de sua divindade (Sl. 16:10; comp. Lc. 24:36-48).

A MORTE DE JESUS NA CRUZ

A morte de Jesus na cruz do Calvário é o a prova e a demonstração do amor de Deus, tendo em vista a nossa salvação (Rm. 5:8). fazendo uma leitura da Bíblia, percebemos que até a sua morte seria diferente dos demais seres humanos.

1 – Antes de morrer seria escarnecido (Sl. 22:7,8) comp. Mt. 27:41-43).
2 – Suas mãos e pés seriam furados (Sl. 22:16; comp. Lc. 23:33; jo. 20:25-28)
3 – Seria crucificado entre malfeitores (Is. 53:12; comp. Mt. 27:38);
4 – ele intercederia pelos seus algozes (Is. 53:12; comp. Hb. 9:24; I Jo. 2.1; Lc. 23:34).
5 – Seus amigos o comtemplariam de longe (Sl.. 38:11 comp. Lc. 23:49).
6 – Ele sentiria sede e lhe dariam vinagre e fel (sl. 69:21; 22:15; comp. Jo. 19:28,29; Mt. 27:34)
7 – Ele seria abandonado por Deus (Sl. 22:1; comp. Mt. 27:46)
8 – Seus ossos não seriam quebrados (Sl. 34:20; comp. Jo. 19:32,33)
9 - Em uma sepultura de um homem rico colocariam seu corpo (Is. 53:9; comp. Mt. 27:57-60).

A morte de Jesus na cruz foi voluntária (Jo. 10:17,18), preferindo morrer em nosso lugar para nos justificar diante de Deus (II Co, 5.21). Ele morreu de uma vez por todas para ser o único e suficiente salvador da humanidade (Hb. 9:26-28 e 10:12).

V – A RESSUIREÇÃO DE JESUS

Após sua morte na cruz do Calvário, Jesus foi sepultado no túmulo de José de Arimatéia, mas ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos (Mt. 28.1-15). Jesus morreu e ressuscitou para nos dar garantia da ressureição (Rm. 6.9), completando assim a obra redentora da cruz, reconciliando-nos com Deus. (I Co. 15.17). Dessa forma podemos dizer que a ressurreição de Cristo é também o penhor (objeto de garantia) de nossa ressurreição (Fl. 3.20,21; I Ts. 4.14-17).

VI – A ASCENSÃO DE JESUS

Após sua ressurreição Jesus esteve quarenta dias instruindo os seus discípulos. Depois ascendeu visivelmente aos céus, para estar na presença de Deus. Lá ele intercede por nós (Atos 1.9; Hb. 7.24,25).

VII – A SEGUNDA VINDA DE JESUS

A Bíblia ensina que Jesus voltará visivelmente, um dia, a fim de levar os seus (Jo. 14.2,3; Atos 1.6-11). Nada é mais claramente ensinado no Novo Testamento do que a volda de Cristo, está é a esperança de todos os cristãos verdadeiros. O fato de Jesus estar nos céus, não quer dizer que está ausente do mundo. Ele mesmo nos assegurou de sua presença em nossa vida (Mt. 28.20).

VIII – JESUS CRISTO É SENHOR

Jesus Cristo deve ser senhor de nossas vidas em todos os aspéctos:

1 – Em nossas relações comerciais e de trabalho (Ef. 6.5-9; Cl. 3.22; I Tm. 6.1,2)
2 – Em nossas relações domésticas (I Co. 6.15-20; Cl. 3.5; Hb. 13;4).

Esta soberania deve ser demonstrada através da completa submissão de nossa vida. O cristão não deve ter nenhum aspecto de sua existência fora do controle de Cristo.