Arquiologia


Objeto de 2 mil anos confirma rituais descritos em Templo de Jerusalém

Feito com argila, artefato em forma de botão traz inscrição: 'puro por Deus'.

Peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações.

Um objeto em formato de botão com 2 mil anos de idade foi encontrado por arqueólogos em Israel e é primeira evidência física do registros escritos sobre os rituais praticados do Templo judaico de Jerusalém. A descoberta foi divulgada no dia 25/12/2011 por uma equipe da Universidade de Haifa.

O artefato é uma espécie de lacre com inscrições em aramaico que dizem "puro por Deus", sendo usado possivelmente como certificado para alimentos e animais usados como sacrifícios durante cerimônias religiosas.

A peça foi encontrada perto do Muro das Lamentações, principal símbolo judeu em Jerusalém e próximo ao complexo de edifícios muçulmanos considerados sagrados na cidade como a mesquita de Al Aqsa.



Fonte: g1.globo.com



Encontrado ossuário de família que julgou Jesus


Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus. A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã - tem, portanto, uns dois mil anos. A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.” O nome “Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça. 

Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás. Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo. 

O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original. 

(Folha.com)





Arqueólogos israelentes encontraram, em Khirbet Qeiyafa, objetos que podem ter ligações com objetos dos reinados de Davi e Salomão. 


Yosef Garfinkel, da Universidade Hebraica de Jerusalém, e por Saar Ganor, da Direção Israelense de Antiguidades, são os responsáveis pela descoberta de três caixas de pedra bem talhadas, e de até 20 centímetros de altura, usadas para conservar objetos de culto divino.
Garfinkel escava há cinco anos na região, um reduto circular amuralhado de 2,3 hectares e em uma localização estratégica entre as cidades filisteias e Jerusalém, também chamado de Fortaleza Elá. "Seu meticuloso desenho responde a descrições feitas na Bíblia do palácio e do templo de Salomão", diz o professor.
Duas das caixas, de cor bege rosada, têm uma espécie de pórtico cuja descrição aparece no primeiro livro de Reis, de acordo com o pesquisador.
Foram achadas em casas da cidade e sua altura é exatamente o dobro da largura -- como em prédios achados em Jerusalém --, o que provam a conexão entre a que Garfinkel acredita que era a cidade bíblica de Shearaim e a Jerusalém de Davi e Salomão.
"Shearaim, que estava aqui no vale de Elá, significa 'Duas portas'. Esta cidade é a única da época do Primeiro Templo com duas portas, as demais tinham uma", ressalta.
O pesquisador crê que esses achados, assim como outros já revelados, reforçam o relato fidedigno encontrados na Bíblia sobre determinados eventos. Em entrevista à Agência Efe, ele disse que "quem não acredita, deverá também explicar como é possível semelhante similaridade".

Fonte: Guiame