quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O CONCEITO BÍBLICO DE ALMA

No Antigo Testamento, a palavra hebraica “néfesh”, comumente traduzida por “alma”, ocorre 754 vezes. No Novo Testamento, a palavra grega “psyhé”, também geralmente traduzida por “alma”, aparece 102 vezes. Ao examinarmos como essas palavras são usadas na Bíblia, passaremos a ter o seguinte conhecimento sobre suas diversas variações:

1 – Como sendo a vida biológica (Lv. 17:14; Dt. 12:23; Gn. 35:18). De acordo com o contexto, pode ser traduzida por: alma, vida ser vivente. Nesse caso os termos estão relacionado ao sangue como sendo a vida da carne.

2 – Como sendo vida emocional (II Sm. 5.8; Sl. 35:9; Pv. 4.23; Jr. 13:17), Nestes textos relacionados, a “alma” está ligada ao desejo, coração, ou também à emoção, paixão e mente. A alma pode jurar, almejar algo ou ficar com temor (Lv. 5.4; Dt. 12:20; Atos 2:43). Por conseguinte estes termos não indicam algo invisível que resida no homem, mas o próprio homem. A esta expressão pertencem o entendimento, a emoção e a sensibilidade, que terminam com a morte.

3 – Como sendo a vida física (Gn. 12:5; Lv. 16.29; Atos 2:41; I Pd. 3:20). A alma não tem existência separada do corpo. Por isso, a melhor tradução em muitos casos é “pessoa” contida na realidade corpórea. Assim: a alma come (Ex. 12:16). alguém pode raptar uma alma (Dr. 24.7). A alma morre (Ez. 18:4). Ela pode jejuar (Sl. 35:13). Pode desfalecer (Jn. 2:7). A alma pode ser perseguida ou posta em correntes (Sl. 7:5; 105:18) Estas coisas só podem ser feitas por pessoas ou a pessoas.


4 – É também aplicado aos animais (Gn. 1:24; Lv. 11:10). A Bíblia chama as criaturas marinhas de alma (néfesh). Essa palavra, como vemos, também refere-se aos animais terrestres: domésticos, moventes e selváticos.

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