sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A ORIGEM DO HOMEM

A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez cada criatura “segundo a a sua espécie”. Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. A disitenção entre o homem e as criaturas inferiores implica a declaração de que “Deus criou o homem a sua imagem”.
Os dois primeiros capítulos de Gênesis fornecem a descrição bíblica, no tocante à criação do homem. Em cada capítulo há uma narrativa. A primeira é a de natureza geral. A segunda fornece alguns detalhes mais. É como se fosse um complemtento da primeira narrativa. Das duas narrativas, você pode notar o seguinte:

1 – O homem é a mas elevada de todas as criaturas de Deus (Gn. 1:26-28). Ele é chamado a “coroa da criação”. Não apenas por ter sido o último a ser criado, mas pela sua própria natureza. O homem difere de todos os outros habitantes deste mundo, e está imensuravelmente acima deles. Ele possui qualidades de Deus (Sl. 8). Esse fator explica por que o homem pode manter comunhão com Deus, o seu criador.

2 – O homem, como criado por Deus, é bom (Gn. 1:31). Depois de realizar a criação de todas as coisas, inclusive a do homem, “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom...”. O homem, como ser criado por Deus, é bom. Sua imaagem foi desfigurada pelo pecado, mas pode ser reabilitada pela regeneração e conversão ao Senhor Jesus Cristo.

3 – O homem é uma criatura (Gn. 2:7). Nesta passagem percebemos que o fato de o homem ser formado do pó da terra, por Deus, caracteriza bem a sua existência como criatura e, ao mesmo tempo, o adverte quanto à fraqueza e mortalidade do ser humano. Como criatura, o homem é dependente do seu Criador.

4 – O homeme foi criado um ser inteligente (Gn. 2:15-20). A capacidade de grandes faculdades intelectuais do homem está subentendida na ordem para “cultivar” o jardim e o “guardar”, a exercer domínio sobre a terra e todas as criaturas da terra, e na declaração de que ele dê homem a todos os animais da terra.

5 – O homeme foi criado à “imagem e semelhança de Deus” (Gn. 5:1 - 9.6). As Escrituras demonstram a condição original do homem com a frase: “á imagem e semelhança de Deus” . Os atributos essenciais de uma pessoa são razão, consciência e vontade. Ao criar o homem à Sua própria imagem, portanto, Deus o dotou com aquele atributos que pertencem à Sua própria natureza.

6 – O homem é um ser moral (Ec. 7:29; Ef. 4:24). Deus o fez como ser responsável, com liberdade de escolha. Isso é o que se pode notar da leitura de Gênesis 2:15-17 e 3:1-15. Nessas duas passagens encontram-se retratadas a glória e a tragédia do gênero humano. Criado para a comunhão com Deus, o homem afastou-se, pelo mau uso de sua liberdade do caminho que o Criados lhe traçara, visando sua felicidade.


A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM


o ser humano é uma unidade dinâmica. Não podemos serpará-lo em compartimentos. Porém todos concordam que o homem tem tanto uma natureza física como uma espiritual (Gn. 2:7)

1 – A natureza física. A noção de corpo é usada para descrever o homem como um organismo constituído, como um todo, uma unidade. As funções psíquicas e espirituais estão ligadas À ideia de um organismo corporal (Sl. 104:29,30).

2 – A natureza espiritual. O homem é um ser vivo. Nesse aspecto é igual aos outros animais. Entretanto, não se confunde com eles, por causa dos atributos que recebeu de Deus por ser criado conforme à sua imagem e semelhança.


A RELAÇÃO DO HOMEM COM DEUS

1. O homem, depende de Deus (Mt. 6:26-30; Atos 17.24-30). O homem, como um todo, pertence a Deus. Sua existência, como ser livre, inteligente, responsável, deve-se única e exlusivamente a Deus.

2. A recusa do homem em reconhecer sua relação com Deus (Jo. 3:3-6; Rm. 1:18-32; I Co. 2:14); De acordo com a sua própria natureza, o homem sente necessidade de filiação com Deus e comunhão com o seu próximo, mas não consegui alcançar essa finalidade por si mesmo, devido a operação do pecado que perverte a sua natureza.

3. O homem natural está perdido (Is. 53:6; Lc. 19.10; Jo. 3.16). Quando a Bíblia fala em homem natural, significa o homem afastado de Deus e dominado pelo pecado. A necessidade de conversão encontra-se pelo fato de o homem perdido. (Ef.2:1-3)

4. Há salvação em Jesus Cristo (II co. 5:17,18). Através de Jesus Cristo o homem natural pode tornar-se parte integrante de uma nova criação. Jesus veio para salvar e reconciliar o homem perdido com Deus. Reconciliar significa remover barreiras, aproximar novamente. Jesus nos aproxima novamente de Deus. Através dele, somos feitos membros da família de Deus (Ef. 2:14-19), na categoria de filhos (Jo. 1:12).


O HOMEM NATURAL

Sendo criado por Deus, o homem é um ser racional. Deus lhe concedeu o livre arbítrio, ou seja a liberdade de escolher entre o bem e o mal; de obedecer-lhe ou ignorar Seus mandamentos.
A história da humanidade revela a sequência de decisões tomadas pelo homem. Este, por sua vez, tornou-se rebelde, egoísta e orgulhoso. O homem fez mau uso desta dádiva divina, escolhendo quase sempre o caminho que conduz à morte. Dessa forma, neste estudo iremos ver que todo ser humano indistintamente nasce sob três condições naturais:
    • Condenado à morte
    • Separado da família de Deus
    • Sem esperando (num lugar terrível)
1 – CONDENADO À MORTE

Em Adão todos nós recebemos, por herança do pecado, a morte (Rm. 5:12) A Bíblia garante que não há um justo sequer e que todos pecaram (Rm. 3:23), sendo que o salário do pecado é a morte (Rm. 6:23). Por isso a Bíblia defini a condição do ser humano que ainda não conhece o plano de Deus, como: cego, morto, nas trevas, dormindo (Ef. 5:14; 2:5). Nossa condição natural resulta em morte moral e física. O ser humano está morto espiritualmente quando se apega ao pecado e a um sistema de vida pecaminoso. O pecado separa o pecador de Cristo, o Doador da Vida.

O apóstolo Paulo descreve em Efésios 2:1-3 como é a vida da pessoa sem Cristo:

1. Todos os homens possuem uma natureza pecaminosa e cometem pecados (Sl. 51:5).
2. todos estão mortos nos delitos e pecados. Delitos significa transgressão aos princípios de Deus. Assim ambos expressam a deficiência do homem em viver como pode e deve viver.
3. O procedimento da pessoa sem Cristo é determinado/
a) Pelos padrões do mundo (sistema mundial funcionando contra tudo o que é verdadeiro em Jesus Cristo);
b) Pelo príncipe da potestada e do ar (o diabo);
c) Pelo espírito que atua nos filhos da desobediência;
d) Pelas inclinações (maneira de pensar) da carne (princípio pecaminoso que opera em nós) e dos pensamentos; vida centralizada em si mesmo e independente de Deus.
4. O fruto produzido por este tipo de vida é: “Imoralidade, impureza, açoes indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades, brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião, paixão partidária, invejas, bebedeiras, farras e outras coisas parecidas com essas.” (Gl. 5:19-21).


2 - SEPARADO DA FAMÍLIA DE DEUS

O homem quando vem a este mundo, não nasce filho de Deus. Todos nascem orfãos. Não tem Deus como Pai, é apenas criatura de Deus. Por que nascem criaturas de Deus e não filhos de Deus? Porque pelo pecado perde o direito de ser filho de Deus. Quando o homem deixou de obedecer a Deus no Jardim do Éden, obedecendo a serpente, ou seja, o diabo, tornou-se servo (escravo) do maligno (Rm. 6:16).

Nos dias de Jesus os judeus gostavam de afirmar que Deus era o “Pai” deles. Mas Jesus disse francamente a certos opositores que eles eram “filhos do diabo.” (Jo. 8:41,44,47), pois tinham prazer em fazer sua vontade. Isto mostra novamente que a filiação com Deus, por parte de qualquer dos descendentes de Adão, requer não a mera descendência carnal, natural, mas primeiramente a provisão de Deus, de uma relação espiritual com Ele, e que tal relação, por sua vez, requer que os “filhos” sejam fiéis a Deus por manifestar as qualidades Dele, por serem obedientes à Sua vontade e servirem fielmente aos Seus propósitos e interesses.

3 - SEM ESPERANÇA NO MUNDO

O apóstolo Pedro diz que Deus “nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.” , e que antes não éramos povo, sem direito à misericórdia (I Pd. 2:9,10). Paulo complementa esse pensamento dizendo que as pessoas que não têm Cristo encontram-se”... separados de Israel (o povo de Deus), e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.” (Ef. 2.12). Sobre isso aprendemos quatro lições importantes sobre a condição do homem natural:

1 – Está desprovido do Messias (Salvador)
2 – Não tem o direito de cidadania dentro da nação eleita (o povo de Deus).
3 – Sofre privação espiritual, perdendo os privilégios e vantagens da aliança.
4 – Não tem esperança, pois está sem Deus no mundo.
De fato, sem Cristo, estamos nas traves, “.. e quem anda nas traves não sabe para onde vai.” (Jo. 12:35).


COMO SAIR DA CONDENAÇÃO DA MORTE?

Para saírmos da condenação da morte é preciso quer sigamos algus passos importantes.

Crer no sacrifício feito por Jesus na cruz (Jo. 3:16). Quando a Bíblia fala que precisamos crer, não é um simples crer, pois a Biblia diz que até os demônios crêem e tremem (Tg. 2:19) e nem por isso herdarão a salvação. Crer, no Novo Tetamento, indica mais do que simples consentimento intelectual para com um fato. A palavra grega “pistis” significa: adesão, compromisso, confiança em uma pessoa ou objeto, e isto envolve não apenas o consentimento da mente, mas um ato do coração e da vontade da pessoa. “Todo o que nele crê” é o equivalente a “todo o que nele confia ou se entrega a ele (Cristo)”.
João mesmo é quem diz: “Quem nele crê não é julgado; o que nele não crê já está julgado” (Jo 3:18; 5:24).
Observando a história do evangelista Felipe e o eunuco em Atos 8:26-39, podemos afirmar que o ato de crer culmina em uma atitude de mudança e compromisso com Deus.

Crer que Jesus veio Trazer-nos a vida (Jo. 10:10). Vida, aqui, corresponde a ser salvo. Por meio da morte e ressurreição, Jesus tomou posse das “chaves da morte” (Hb. 2:14; Ap. 1:18), anulando, assim a autoridade da morte que fora concedida a Satanás.

Crer que Jesus é o único que pode nos dar a vida eterna (Jo. 17:2,3). Conhecer a Deus é ter um compromisso existencial com Ele como um sujeito vivo, em vez de aceitar fatos a seu respeito como um objeto de contemplação. 



COMO PERTENCER A FAMÍLIA DE DEUS?

Pelo processo de adoção feito por Jesus (Jo. 1:12,13). se cremos em Jesus, adquirimos o privilégio, ou direito, de nos tornarmos filhos de Deus. Esta figura sugere a comunhão da Família da fé (Ef. 2:19; 3:14,15). Implica também a noção de um novo começo. Leia Efésios 1.5; somos em Jesus filhos adotivos de Deus, mediante a fé (Gl. 3:26).

Deixando-nos guiar pelo Espírito Santo (Rm.8:14-17). Aqueles que são liderados pelo Espírito Santo são chamados de Filhos de Deus e ainda recebem o testemunho interior acerca desse fato. Os filhos adotivos de Deus são agora tanto seus filhos como seus herdeiros.

Reconhecendo a Jesus como nosso irmão (Rm. 8:29). A decisão de Deus é que, aqueles que confessam a Jesus, sejam semelhantes a Seus filho e aparência. O termo “primogênito” significa o mais alto em hierarquia ou posição. Como irmão de Cristo, todos os crentes compartilharão do seu destino (Hb. 2:10-17).


COMO TER ESPERANÇA

Crendo no livramento divino (G. 1:3;4). Jesus Cristo se deu por nossos pecados, para nos livrar. Isto indica o propósito do seu sacrifício voluntário em favor da humanidade (Jo 10:17,18). Se crermos nesse livramento, Deus nos livra do pecado e da morte e nos dá esperança de uma vida diferente e abençoada.

Entrando pela única Porta da Salvação (Jo. 10:9). O privilégio do usuário da porta é a salvação, de imediato, para sempre, completamente. Isso só é alcançado pela fé pessoal em Cristo Jesus.

Reconciliando-nos com Deus (Rm. 5:1-11). A morte de Cristo espiou os pecados de todas as pessoas que já viveram (I Jo. 2.2). Cristo levou sobre si a culpa de nossos pecados e sofreu a punição que nós devíamos receber (I Pd. 2.24). A salvação é oferecida a todos, embora nem todos a aceitem.

Aceitando a Jesus como nosso Salvador (Atos 16.31; Rm. 10.9-11). Somente aceitando a Jesus com Salvador, entregando-se a Ele sem reserva é que o homem poderá tornar-se filho de Deus e participante da Sua graça.

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