A
ORIGEM DO HOMEM
A
Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que
significa que Deus fez cada criatura “segundo a a sua espécie”.
Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se
desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser. A
disitenção entre o homem e as criaturas inferiores implica a
declaração de que “Deus criou o homem a sua imagem”.
Os
dois primeiros capítulos de Gênesis fornecem a descrição bíblica,
no tocante à criação do homem. Em cada capítulo há uma
narrativa. A primeira é a de natureza geral. A segunda fornece
alguns detalhes mais. É como se fosse um complemtento da primeira
narrativa. Das duas narrativas, você pode notar o seguinte:
1
– O homem é a mas elevada de todas as criaturas de Deus (Gn.
1:26-28). Ele é chamado a “coroa da criação”. Não apenas por
ter sido o último a ser criado, mas pela sua própria natureza. O
homem difere de todos os outros habitantes deste mundo, e está
imensuravelmente acima deles. Ele possui qualidades de Deus (Sl. 8).
Esse fator explica por que o homem pode manter comunhão com Deus, o
seu criador.
2
– O homem, como criado por Deus, é bom (Gn. 1:31). Depois de
realizar a criação de todas as coisas, inclusive a do homem, “viu
Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom...”. O homem, como
ser criado por Deus, é bom. Sua imaagem foi desfigurada pelo pecado,
mas pode ser reabilitada pela regeneração e conversão ao Senhor
Jesus Cristo.
3
– O homem é uma criatura (Gn. 2:7). Nesta passagem percebemos
que o fato de o homem ser formado do pó da terra, por Deus,
caracteriza bem a sua existência como criatura e, ao mesmo tempo, o
adverte quanto à fraqueza e mortalidade do ser humano. Como
criatura, o homem é dependente do seu Criador.
4
– O homeme foi criado um ser inteligente (Gn. 2:15-20). A
capacidade de grandes faculdades intelectuais do homem está
subentendida na ordem para “cultivar” o jardim e o “guardar”,
a exercer domínio sobre a terra e todas as criaturas da terra, e na
declaração de que ele dê homem a todos os animais da terra.
5
– O homeme foi criado à “imagem e semelhança de Deus” (Gn.
5:1 - 9.6). As Escrituras demonstram a condição original do
homem com a frase: “á imagem e semelhança de Deus” . Os
atributos essenciais de uma pessoa são razão, consciência e
vontade. Ao criar o homem à Sua própria imagem, portanto, Deus o
dotou com aquele atributos que pertencem à Sua própria natureza.
6
– O homem é um ser moral (Ec. 7:29; Ef. 4:24). Deus o fez como
ser responsável, com liberdade de escolha. Isso é o que se pode
notar da leitura de Gênesis 2:15-17 e 3:1-15. Nessas duas passagens
encontram-se retratadas a glória e a tragédia do gênero humano.
Criado para a comunhão com Deus, o homem afastou-se, pelo mau uso de
sua liberdade do caminho que o Criados lhe traçara, visando sua
felicidade.
o ser humano é uma unidade dinâmica. Não podemos serpará-lo em compartimentos. Porém todos concordam que o homem tem tanto uma natureza física como uma espiritual (Gn. 2:7)
A
CONSTITUIÇÃO DO HOMEM
o ser humano é uma unidade dinâmica. Não podemos serpará-lo em compartimentos. Porém todos concordam que o homem tem tanto uma natureza física como uma espiritual (Gn. 2:7)
1
– A natureza física. A noção de corpo é usada para
descrever o homem como um organismo constituído, como um todo, uma
unidade. As funções psíquicas e espirituais estão ligadas À
ideia de um organismo corporal (Sl. 104:29,30).
2
– A natureza espiritual. O homem é um ser vivo. Nesse aspecto
é igual aos outros animais. Entretanto, não se confunde com eles,
por causa dos atributos que recebeu de Deus por ser criado conforme à
sua imagem e semelhança.
A
RELAÇÃO DO HOMEM COM DEUS
1.
O homem, depende de Deus (Mt. 6:26-30; Atos 17.24-30). O homem,
como um todo, pertence a Deus. Sua existência, como ser livre,
inteligente, responsável, deve-se única e exlusivamente a Deus.
2.
A recusa do homem em reconhecer sua relação com Deus (Jo. 3:3-6;
Rm. 1:18-32; I Co. 2:14); De acordo com a sua própria natureza,
o homem sente necessidade de filiação com Deus e comunhão com o
seu próximo, mas não consegui alcançar essa finalidade por si
mesmo, devido a operação do pecado que perverte a sua natureza.
3.
O homem natural está perdido (Is. 53:6; Lc. 19.10; Jo. 3.16). Quando
a Bíblia fala em homem natural, significa o homem afastado de Deus e
dominado pelo pecado. A necessidade de conversão encontra-se pelo
fato de o homem perdido. (Ef.2:1-3)
4.
Há salvação em Jesus Cristo (II co. 5:17,18). Através de
Jesus Cristo o homem natural pode tornar-se parte integrante de uma
nova criação. Jesus veio para salvar e reconciliar o homem perdido
com Deus. Reconciliar significa remover barreiras, aproximar
novamente. Jesus nos aproxima novamente de Deus. Através dele, somos
feitos membros da família de Deus (Ef. 2:14-19), na categoria de
filhos (Jo. 1:12).
O
HOMEM NATURAL
Sendo
criado por Deus, o homem é um ser racional. Deus lhe concedeu o
livre arbítrio, ou seja a liberdade de escolher entre o bem e o mal;
de obedecer-lhe ou ignorar Seus mandamentos.
A
história da humanidade revela a sequência de decisões tomadas pelo
homem. Este, por sua vez, tornou-se rebelde, egoísta e orgulhoso. O
homem fez mau uso desta dádiva divina, escolhendo quase sempre o
caminho que conduz à morte. Dessa forma, neste estudo iremos ver que
todo ser humano indistintamente nasce sob três condições naturais:
- Condenado à morte
- Separado da família de Deus
- Sem esperando (num lugar terrível)
1
– CONDENADO À MORTE
Em
Adão todos nós recebemos, por herança do pecado, a morte (Rm.
5:12) A Bíblia garante que não há um justo sequer e que todos
pecaram (Rm. 3:23), sendo que o salário do pecado é a morte (Rm.
6:23). Por isso a Bíblia defini a condição do ser humano que ainda
não conhece o plano de Deus, como: cego, morto, nas trevas, dormindo
(Ef. 5:14; 2:5). Nossa condição natural resulta em morte moral e
física. O ser humano está morto espiritualmente quando se apega ao
pecado e a um sistema de vida pecaminoso. O pecado separa o pecador
de Cristo, o Doador da Vida.
O
apóstolo Paulo descreve em Efésios 2:1-3 como é a vida da pessoa
sem Cristo:
1.
Todos os homens possuem uma natureza pecaminosa e cometem pecados
(Sl. 51:5).
2.
todos estão mortos nos delitos e pecados. Delitos significa
transgressão aos princípios de Deus. Assim ambos expressam a
deficiência do homem em viver como pode e deve viver.
3.
O procedimento da pessoa sem Cristo é determinado/
a)
Pelos padrões do mundo (sistema mundial funcionando contra tudo o
que é verdadeiro em Jesus Cristo);
b)
Pelo príncipe da potestada e do ar (o diabo);
c)
Pelo espírito que atua nos filhos da desobediência;
d)
Pelas inclinações (maneira de pensar) da carne (princípio
pecaminoso que opera em nós) e dos pensamentos; vida centralizada em
si mesmo e independente de Deus.
4.
O fruto produzido por este tipo de vida é: “Imoralidade, impureza,
açoes indecentes, adoração de ídolos, feitiçarias, inimizades,
brigas, ciumeiras, acessos de raiva, ambição egoísta, desunião,
paixão partidária, invejas, bebedeiras, farras e outras coisas
parecidas com essas.” (Gl. 5:19-21).
2 - SEPARADO
DA FAMÍLIA DE DEUS
O
homem quando vem a este mundo, não nasce filho de Deus. Todos nascem
orfãos. Não tem Deus como Pai, é apenas criatura de Deus. Por que
nascem criaturas de Deus e não filhos de Deus? Porque pelo pecado
perde o direito de ser filho de Deus. Quando o homem deixou de
obedecer a Deus no Jardim do Éden, obedecendo a serpente, ou seja, o
diabo, tornou-se servo (escravo) do maligno (Rm. 6:16).
Nos
dias de Jesus os judeus gostavam de afirmar que Deus era o “Pai”
deles. Mas Jesus disse francamente a certos opositores que eles eram
“filhos do diabo.” (Jo. 8:41,44,47), pois tinham prazer em fazer
sua vontade. Isto mostra novamente que a filiação com Deus, por
parte de qualquer dos descendentes de Adão, requer não a mera
descendência carnal, natural, mas primeiramente a provisão de Deus,
de uma relação espiritual com Ele, e que tal relação, por sua
vez, requer que os “filhos” sejam fiéis a Deus por manifestar as
qualidades Dele, por serem obedientes à Sua vontade e servirem
fielmente aos Seus propósitos e interesses.
3 - SEM
ESPERANÇA NO MUNDO
O
apóstolo Pedro diz que Deus “nos chamou das trevas para sua
maravilhosa luz.” , e que antes não éramos povo, sem direito à
misericórdia (I Pd. 2:9,10). Paulo complementa esse pensamento
dizendo que as pessoas que não têm Cristo encontram-se”...
separados de Israel (o povo de Deus), e estranhos às alianças da
promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.” (Ef. 2.12).
Sobre isso aprendemos quatro lições importantes sobre a condição
do homem natural:
1
– Está desprovido do Messias (Salvador)
2
– Não tem o direito de cidadania dentro da nação eleita (o povo
de Deus).
3
– Sofre privação espiritual, perdendo os privilégios e vantagens
da aliança.
4
– Não tem esperança, pois está sem Deus no mundo.
De
fato, sem Cristo, estamos nas traves, “.. e quem anda nas traves
não sabe para onde vai.” (Jo. 12:35).
COMO SAIR DA CONDENAÇÃO DA MORTE?
COMO SAIR DA CONDENAÇÃO DA MORTE?
Para
saírmos da condenação da morte é preciso quer sigamos algus
passos importantes.
Crer
no sacrifício feito por Jesus na cruz (Jo. 3:16). Quando a
Bíblia fala que precisamos crer, não é um simples crer, pois a
Biblia diz que até os demônios crêem e tremem (Tg. 2:19) e nem por
isso herdarão a salvação. Crer, no Novo Tetamento, indica mais do
que simples consentimento intelectual para com um fato. A palavra
grega “pistis” significa: adesão, compromisso, confiança em uma
pessoa ou objeto, e isto envolve não apenas o consentimento da
mente, mas um ato do coração e da vontade da pessoa. “Todo o que
nele crê” é o equivalente a “todo o que nele confia ou se
entrega a ele (Cristo)”.
João
mesmo é quem diz: “Quem nele crê não é julgado; o que nele não
crê já está julgado” (Jo 3:18; 5:24).
Observando
a história do evangelista Felipe e o eunuco em Atos 8:26-39, podemos
afirmar que o ato de crer culmina em uma atitude de mudança e
compromisso com Deus.
Crer
que Jesus veio Trazer-nos a vida (Jo. 10:10). Vida, aqui,
corresponde a ser salvo. Por meio da morte e ressurreição, Jesus
tomou posse das “chaves da morte” (Hb. 2:14; Ap. 1:18), anulando,
assim a autoridade da morte que fora concedida a Satanás.
Crer
que Jesus é o único que pode nos dar a vida eterna (Jo. 17:2,3).
Conhecer a Deus é ter um compromisso existencial com Ele como um
sujeito vivo, em vez de aceitar fatos a seu respeito como um objeto
de contemplação.
COMO
PERTENCER A FAMÍLIA DE DEUS?
Pelo
processo de adoção feito por Jesus (Jo. 1:12,13). se cremos em
Jesus, adquirimos o privilégio, ou direito, de nos tornarmos filhos
de Deus. Esta figura sugere a comunhão da Família da fé (Ef. 2:19;
3:14,15). Implica também a noção de um novo começo. Leia Efésios
1.5; somos em Jesus filhos adotivos de Deus, mediante a fé (Gl.
3:26).
Deixando-nos
guiar pelo Espírito Santo (Rm.8:14-17). Aqueles que são
liderados pelo Espírito Santo são chamados de Filhos de Deus e
ainda recebem o testemunho interior acerca desse fato. Os filhos
adotivos de Deus são agora tanto seus filhos como seus herdeiros.
Reconhecendo
a Jesus como nosso irmão (Rm. 8:29). A decisão de Deus é que,
aqueles que confessam a Jesus, sejam semelhantes a Seus filho e
aparência. O termo “primogênito” significa o mais alto em
hierarquia ou posição. Como irmão de Cristo, todos os crentes
compartilharão do seu destino (Hb. 2:10-17).
COMO
TER ESPERANÇA
Crendo
no livramento divino (G. 1:3;4). Jesus Cristo se deu por nossos
pecados, para nos livrar. Isto indica o propósito do seu sacrifício
voluntário em favor da humanidade (Jo 10:17,18). Se crermos nesse
livramento, Deus nos livra do pecado e da morte e nos dá esperança
de uma vida diferente e abençoada.
Entrando
pela única Porta da Salvação (Jo. 10:9). O privilégio do
usuário da porta é a salvação, de imediato, para sempre,
completamente. Isso só é alcançado pela fé pessoal em Cristo
Jesus.
Reconciliando-nos
com Deus (Rm. 5:1-11). A morte de Cristo espiou os pecados de
todas as pessoas que já viveram (I Jo. 2.2). Cristo levou sobre si a
culpa de nossos pecados e sofreu a punição que nós devíamos
receber (I Pd. 2.24). A salvação é oferecida a todos, embora nem
todos a aceitem.
Aceitando
a Jesus como nosso Salvador (Atos 16.31; Rm. 10.9-11). Somente
aceitando a Jesus com Salvador, entregando-se a Ele sem reserva é
que o homem poderá tornar-se filho de Deus e participante da Sua
graça.
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