O
PECADO
Deus
conhece o que é melhor para cada um de nós. É uma atitude sábia
obedecer à sua vontade. Necessitamos confiar nEle. Visand a nossa
felicidade. Deus nos concedeu seus mandamentos. Eles são bons (leia
Salmos 19). As cumprirmos suas leis, tornamo-nos melhores seres
humanos, e mas felizes. Infelizmente, porém, o homem natural não
confia em Deus como deveria. Em lugar de seguir. Seus ensinos, quer
andar pelos seus próprios caminhos. Reluta em depender de Deus e,
sempre que deixa de realizar a vontade de Deus, para fazer a sua
própria vontade, está pecando.
O
QUE SIGNIFICA PECADO?
A
bíblia, tanto no Antigo Testamento como no novo Testamento, registra
várias palavras que descrevem aspectos diferentes do pecado, na vida
do indivíduo e na sociedade. Todas as palavras, porém, procedem de
uma mesma atitude básica: a rejeição da vontade de Deus, em favor
da vontade do próprio indivíduo. Mas, vejamos aspectos
desintegrantes de personalidade que o pecado assume na vida diária.
Pecado
é transgressão da lei (Rm. 2:25; 4:15; I Jo. 3.4). É passar
por cima da linha divisória, traçada por Deus, entre o bem e o mal.
Pecado
é erro (Lv. 4:13,14/ Mt. 18:15). Como erro, significa desvio do
caminho do bem.
Pecar
é errar o alvo (Lc. 15:18,21). Na Bíblia, errar o alvo
significa deixar de atingí-lo. Como tal, denota a falha do homem em
alcançar o ideal divino para o caráter humano.
Pecado
é uma intromissão da vontade própria na esfera da autoridade
divina (Rm. 1:18-32); O homem ímpio suprime a verdade na esfera
da injustiça no qual ele vive.
Pecado
é iniquidade e perversidade (Mt. 7:21-23; Rm. 4:7). Uma das
manifestações mais comuns do pecado é a descrença. A descrença é
um insulto à verdade divina.
A
ORIGEM DO PECADO
As
Escrituras traçam a origem do pecado, e sua relação com Satanás,
contando-nos como o pecado entrou no mundo. Também nos revelam as
consequências desastrosas do pecado na história humana, e como foi
necessário Jesus Cristo morrerna cruz, para libertar-nos do seu
poder. A Bíblia, do principio ao fim, é um testemunho eloquente do
amor de Deus por todos nós!
Em
Gênesis 3.1-6 encontra-se o relato de como satanás tentou Eva, a
primeira mulher. Eva foi induzida a desobedecer ao que Deus
estabelecera. Observe como Satanás é sutil em sua maneira de agir.
Com grande astúcia ele oferece sugestões, que, ao serem abraçadas,
abrem caminhos a desejos e atos pecaminosos (Tg. 1.14,15). Compare a
ordem de Deus (Gn. 2.16,17), com a interpretação da serpente (Gn.
3.1-6). Por meio desta pergunta ele lança a tríplice dúvida acerca
de Deus. a) Sobre a vontade de Deus; b) Sobre a retidão de Deus,
introduzindo assim a descrença quanto a Palavra de Deus; c) Sobre a
santidade de Deus. Além do mais, despertou a vaidade na mulher,
realçando o aspecto formoso do fruto da árvore proibida, e
fazendo-lhe desejar ser igual a Deus. O desejo da independência e a
busca de poder supremo domina o homem. A dúvida é a arma que
Satanás utiliza com eficácia na disseminação do pecado na face da
terra.
A
UNIVERSALIDADE DO PECADO
O
pecado não atinge apenas a determinados indivíduos. Após sua
queda. Eva deu o fruto também para o marido, que ao comer também
transgrediu a ordem divina. Com sua transgressão, toda a raça
humana ficou contaminada. “Portando, assim como por um só homem
entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a
morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm. 5:12).
1
– O pecado atingiu toda a raça humana existente (Rm. 6.23). Dessa
forma entendemos que as Escrituras ensinam que o pecado é universal,
atingindo a todos os homens (I Re. 8.46; I Jo. 1:10). A palavra
“todos” é pequena, mas engloba toda a raça, todas as gerações
que o mundo já conheceu. Cruz os mares e continentes, incluindo todo
ser humano já existente no mundo atual. Estende-se até o fim dos
tempos, a todas as gerações futuras.
2
– O pecado atingiu todo o homem como ser (Rm. 7.14-24). A
extensão do pecado é total, não simplesmente num sentido racial,
mas também na vida do indivíduo. O pecado afeta o ser humano
inteiro; a vontade (Jo. 8:34); a mente e o entendimento (I Co.
1:20-24; Ef. 4:17); as afeições e emoções (I Tm. 6.10); assim com
nossas palavras e comportamento (Gl. 5:19-21; Tg. 3:5-9). Isto tem
sido expresso tradicionalmente como “depravação total”.
3
– O pecado atingiu toda a criação de Deus (Gn. 3:17-19; Rm.
8:21,22). Aqui fica demonstrada que até natureza inanimada sofre
a maldição do pecado do homem. Em vista disto, a Escritura nos diz
que já está chegando a hora em que “a própria criação será
redimida do cativeira da corrupção...”
AS
CONSEQUÊNCIAS DO PECADO
O
pecado é tanto um ato como um estado. Como rebelião contra a lei de
Deus, é um ato da vontade do homem; como separação de Deus, vem a
ser um estado pecaminoso.
Ao
nos dar Suas leis, desejou Deus ajudar-nos a ficarmos livres do
pecado (Jo. 8:34). Quando deixamos de cumpri-las, sofremos as
consequências (*sofrimento, dor, doenças e morte). O pecado produz
resultados desastrosos para o presente e para o futuro.
A
palavra que melhor define as consequências do pecado é “morte”.
Pecado é a transgressão da lei de Deus. Na Lei, Deus estabeleceu,
como castigo, a morte (Rm. 6:21-23). Há duas espécies de morte, e
ambas são resultados do pecado:
1
– Morte Física (Gn. 3:22-24). A morte do corpo. A limitação
da vida humana é uma parte do castigo pelo pecado. Paulo foi
enfático ao afirmar que “o salário do pecado é a morte...”.
Desde Adão e Eva todos os homens estão destinados a experimentar a
morte física.
2
– Morte Espiritual (Is. 59:1,2, Ef. 2:1). A morte espiritual
equivale à separação eterna de Deus. O homem sem Deus está morto
como afirma o apóstolo Paulo ao dizer aos irmãos que “antigamente
vocês estavam espiritualmente mortos por causa da sua desobediência
a Deus e por causa dos seus pecados. “Mas nem todas as pessoas têm
que continuar vivendo neste estado espiritual. Ao aceitar a Jesus
Cristo como seu Salvador pessoal, o indivíduo recebe o perdão de
Deus para os seus pecados, é purificado de toda injustiça, e
torna-se participante do novo nascimento em Jesus Cristo, cujo
princípio operante é a vida abundante, e não mais a morte (I Jo.
1:9; II Co. 5:17). O salvo por Jesus tem a segurança de permanecer
para sempre na presença de Deus (Jo. 6:47; I Co. 15:54).
QUAL
DEVE SER A NOSSA ESPERANÇA?
A
nosso única esperança está depositada em Cristo. Ele é o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1:29). Ele é aquele que fora
prometido para esmagar a cabeça da serpente e derrotar o poder de
Satanás (compare Gn. 3:15 com Ap. 12:9).
Agora,
podemos dizer, como Paulo a Tito: “aguardando a bendita esperança
e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo
Jesus, o qual a si mesmo se deus por nós, a fim de remir-nos de toda
iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu,
zeloso de boas obras.” (Tt. 2.14).
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