segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

II – CONCEITO BÍBLICO SOBRE A IDOLATRIA


O segundo mandamento da Lei Morai proíbe duas coisas: fazer imagens com fim de adoração e, existindo imagens previamente feitas por alguém, prostrar-se diante delas e prestar-lhes culto (Êx. 20:4-6). Além disso, este mandamento estabelece a espiritualidade e santidade de Deus como verdades fundamentais que devem ser a essência do verdadeiro culto. Este mandamento foi estabelecido por Deus acompanhado de uma série de advertência. Deus é zeloso em exigir exclusividade na adoração e culto puramente espiritual. E esse zelo o leva a punir a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração. Ao fazer tal advertência, Deus só quis chamar a atenção dos pais para a sua extrema responsabilidade, mostrando-lhes que sua infidelidade a Deus traria consequências danosas para suas futuras gerações. Vejamos ainda outros conceitos da Palavra de Deus sobre a idolatria.

1 – Termos desprezíveis para os ídolos. Nas Escrituras, mencionam-se repetidas vezes os deuses falos e os ídolos com termos de desprezo, como sendo imprestáveis (I Cr. 16:26); horríveis (I Re. 15:13); impudência (vergonhosa causa) (Jr. 11:13); detestáveis (Ez. 16:36,37) e repugnantes (Ez. 37:23).

2 – A descrição da idolatria na Bíblia. A idolatria é descrita como: Uma abominação a Deus (Dt. 7:25,26); Odiosa a Deus (Dt. 16:22; Jr. 44:3,4); sanguinária (Ez. 23:39); sem proveito (Is. 46:7); irracional (At. 17:29); contaminadora (Ez. 20:7;36:18).

3 – O conceito de Deus sobre os ídolos (Is. 44:9-20). O próprio Deus nos leva a uma análise crítica sobre a idolatria, mostrando-nos como pode um ser tão inteligente, como o homem, adorar “coisas” feitas de madeira, pedra ou metal. Ele faz afirmações contundentes sobre ídolos, dizendo que: a) eles não tem serventia; b) não tem vida nem sentidos (Sl, 115.4-8); c) servem para confundir e envergonhar; d) é feito por homens fracos e mortais; e) são feitos de materiais, comuns e perecíveis; f) demonstram a insensatez do homem. Deus condena claramente a procissão de imagens de escultura (Is. 45:20), e ainda afirma que a imagem é mentira, pois não há vida nelas (Jr. 51:17,18).

4 – A denúncia do profeta Jeremias (Jr. 44:17-26). A imagem de uma mulher com um menino no colo já era adorada nos tempos do profeta Jeremias. O nome da mulher era Semírames e o nome do menino Tamúz. Com a “conversão” do Império Romano ao Cristianismo, mudou-se o nome da mulher e também do menino (Maria e Jesus), mas a imagem é a mesma. Até hoje é sustentado, pela tradição, a cor das vestes da Rainha do Céu (Jr. 10:1-15). Os homens, no tempo de Jeremias, já se ajoelhavam diante as imagens e adoravam-nas (Jr. 1:16).

5 – O conceito dos Santos Apóstolos (Rm. 1:21-23). No conceito do apóstolo Paulo, a idolatria é: a) desconhecimento de Deus; b) adoração falsa; c) falta de gratidão a Deus; d) insensatez; e) loucura; f) degeneração. Paulo e Barnabé, após terem efetuado um milagre de cura, recusaram a adoração por parte da sociedade de Listra (Atos 14:8-18). O apóstolo Pedro também recusou adoração, por também ser homem (Atos 10:25,26). Os próprios anjos de Deus não aceitaram a adoração humana (Ap. 22:8.9; Mt. 4:9-10). Os fabricantes de imagem consideravam o cristianismo como uma ameaça a seu lucrativo negócio (Atos 19:23-27).

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