1
– O Sábado foi observado por Jesus em seu ministério terreno (Lc.
4:14-16,31). A visita de Jesus à sinagoga da cidade em que Ele
residiu ocorreu no fim de uma série de pregações e ensinos aos
sábados. Em regra, tanto a presença de Jesus como a de Paulo, numa
sinagoga, indicam a observância do Sábado. O “costume” de Jesus
era frequentar, regularmente, a sinagoga aos sábados, enfatiza o
escritor Lucas.
2
– O Sábado e todos os demais mandamentos foram defendidos por
Jesus (Mt. 5:17-20). Jesus respondeu as acusações farisaicas de
que estava destruindo a lei e os profetas (a duas partes mais
importantes do Antigo Testamento), dizendo que não veio para abolir
a Lei ou os Profetas. Ele não veio para abolir, mas para cumprir.
Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a
realizações da intenção da Lei e dos profetas. Dessa forma ele
reafirma que num só “i” (iota: letra menor do alfabeto grego)
nem um só “til” (um pequeno acento que formava parte de uma
letra hebraica) passariam, mas que a lei toda iria ser cumprida.
3
– Jesus reafirmou a verdadeira instituição do Sábado (Mc.
2:23-28). Os rabis haviam publicado, no Talmude, uma lista de 39
grandes trabalhos proibidos no Sábado. Cada um desses trabalhos se
dividia em outros menores, que também eram proibidos. Colher,
debulhar e joeirar faziam parte dessa lista. Foi por isso que os
fariseus acusaram a Jesus de não reprimir Seus discípulos. Então
Jesus lhe disse: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e
não o homem por causa do Sábado.” O Sábado foi estabelecido para
ser uma bênção, benefício, não um fardo. Por esta razão. Jesus,
que instituiu o Sábado, não o cobriu de mutias ordens negativas e
positivas. Ele expôs um princípio que todo indivíduo deve
interpretar por si mesmo. O preceito positivo de Cristo para a
observância do sábado é o seguinte: “é lícito fazer o bem aos
sábados” (Mt. 12:12). A ocasião em que Ele proferiu estas
palavras foi durante a cura, no Sábado, do homem da mão ressequida.
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