Visto que Deus perdoa gratuita e abundantemente, os cristãos
deveriam fazer o mesmo. A Palavra de Deus oferece algumas razões
pelas quais devemos compartilhar esta graça, perdoando aqueles que
nos ofendem.
POR CAUSA DO EXEMPLO DADO PELO SENHOR (Rf. 4:32; Cl. 3:13).
Como convém à nova qualidade de vida em Cristo, o cristão deve
procurar ser amável, com uma disposição compassiva e perdoadora,
que é baseada no fato simples, mas surpreendente, de que esta é a
atitude que lhe foi demonstrada no perdão de Deus, oferecido “em
Cristo”. Assim, o perdão de Cristo é tanto o modelo como motivo
para perdoarmos àqueles que nos ofenderam. Se esse espírito de
perdão pudesse ser conduzido a todos os lares, o egoísmo, a
desconfiança e o rancor que destroem tantas famílias seriam
eliminados e os homens viveriam em paz.
POR CAUSA DOS RESULTADOS QUE PROPORCIONA (Mt. 18:23-35). A
parábola do servo desapiedado serve bem para tornar claros a
natureza e o princípio de perdão. Ela contrasta enorme divida do
homem para com Deus com a insignificância do que tendemos a
considerar como os débitos dos outros para conosco. A incapacidade
de perdoar demonstra falta de aceitação do princípio do perdão,
gerando com isso, em nossos corações, os sentimentos de frustração,
raiva e, consequentemente, vingança. Dessa forma entendemos que
nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de
perdoarmos àqueles que nos magoaram (os nossos devedores).
POR CAUSA DA CONDIÇÃO IMPOSTA PELO SENHOR (Mt. 6:14,15).
Jesus liga o fato de sermos perdoados quando perdoamos. O perdão ao
próximo não confere, porém, mérito para merecer o perdão de
Deus. Mas, de acordo com Jesus, a pessoa precisar estar disposta a
perdoar a fim de que seja capaz de receber o perdão. Não que Deus
não esteja disposto a perdoar aquele que não perdoa, mas a condição
da pessoa que não perdoa é tal que ela é incapas de receber
perdão.
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