terça-feira, 27 de março de 2012

OS LIMITES DO PERDÃO


Perdão é reconciliação e diz respeito ao cristão, da mesma forma como a Cristo, e não conhece limites (II Co. 5.18-20). Partindo do fato de que o perdão é uma graça que desconhece limites, busquemos compreender a:

INTENSIDADE DO PERDÃO (Mt. 18.21,22). O Apóstolo Pedro estave preocupado com os limtes do perdão, quando perguntou: “Eu preciso perdoar sempre? Jesus respondeu a esta pergunta mostrando a ilimitada misericórdia de Deus para com os pecadores. Quantas vezes devemos perdoar? Jesus ensinou que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. A preocupação deve ser quanto ao número de vezes. Sempre que houver arrependimento deve haver perdão (Lc. 17:3,4).

DIMENSÃO DO PERDÃO (Mt. 6.12). A quem devemos perdoar? Qual a dimensão do perdão? A oração do Pai Nosso nos ensina que deve se entender “a todos os nossos devedores”. Isto indica que o perdão, a prática do perdão não pode ser restrita; a sua extensão é ilimitada.

GRAVIDADE DO PERDÃO (lC. 23:34; Atos 7:58-60). O que devemos perdoar? Será que existem faltas mas amenas que devem ser perdoadas e outras mas graves, as quais é impossível perdoar? Ainda que, na prática, muitos demonstrem que sim, a verdade é que, à luz da Palavra de Deus, nunca devemos deixar de perdoar. A atitude de Jesus e de Estevão diante de seus executores comprovam isto.

Não encontramos na Escritura apoio para ficar devendo perdão, pois, além de constrangedor, e anti-bíblico, é anti-cristão. O apóstolo Paulo recomenda: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor” (Rm. 13.-10).

Nenhum comentário:

Postar um comentário