NÃO
PEDIR COM FÉ (Tg. 1:5-8). A verdadeira oração exige fé, sem
vacilações (Hb. 11:6). Tiago não apenas encoraja-nos a orarmos,
mas também enfatiza que a oração precisa estar no contexto da
confiança em Deus. Duvidar, aqui, refere-se à indecisão e
aplica-se à pessoa que deseja tanto confiar em Deus quanto andar em
seu próprio caminho.
PEDIR
COM MOTIVOS ERRADOS (Tg. 4:3). Muito do que pedimos a Deus não é
o melhor, Pedimos muitas vezes e não recebemos porque pedimos mal.
São os deleites, os prazeres, que nos levam a pedir mal, de forma
deslocada da vontade divina. Uma condição da oração eficaz é que
nós devemos ser desinteressados. Devemos colocar em primeiro lugar o
Reino de Deus e a sua vontade.
PECADOS
NÃO CONFESSADOS (Sl. 66:18; Pv. 28:13).
Deus é um Deus santo. Não há pecado Nele e Ele não tolerará o
pecado. Estes versículos se referem a pecado na vida dos Seus
filhos. Quando Ele diz que não ouvirá ele está falando de ouvir
provavelmente os pedidos feitos em oração, pois o pecado nos afasta
de Deus (Is. 59:1,2).
DESOBEDIÊNCIA
À LEI DE DEUS (Pv. 28:9). A
oração daquele que, deliberadamente, desobedece à Palavra se torna
abominável diante de Deus, pois a transgressão da lei constitui-se
em pecado (I Jo. 3:4), e Deus, sendo Santo, não pode compactuar com
ele.
USAR
REPETIÇÕES VAZIAS E ORAR PARA AGRADAR PESSOAS (Mt. 6:5-8).
Há pessoas que ensaiam orações, que programam como vão falar.
Isto não é oração; é um desempenho. Os fariseus gostavam de orar
em pé nas esquinas das praças para serem vistos e admirados pelos
homens. Jesus não condena a oração em público, mas sim a exibição
vaidosa. I ficar repetindo uma oração era uma característica dos
pagões. Tal atitude é como se a oração fosse um esforço para
vencer a má vontade de Deus em responder, cansando-se com palavras.
Jesus usa aqui o termo grego “batologeo” (vãs repetições,
falar sem pensar), que significa emitir sons sem sentido, tal qual
fazem alguns cristãos quando oram sem saber o que realmente estão
falando com Deus.
PROBLEMAS
NA VIDA FAMILIAR (I Pd. 3:7).
Uma atitude errada do marido para com a mulher, ou vice versa, pode
ser nocivo à oração do casal. Como podem orar juntos, se atitudes
de inimizade e atos de ressentimento e desdém se lhes interpõem?
Ressentimentos que se originam da conduta egoísta no lar torna
impossível a oração eficaz. A oração eficaz tem de ser “sem
ira e rancor” (I Tm. 2:8).