quinta-feira, 29 de março de 2012

ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO


O conhecimento da Palavra de Deus, nos leva a tomar consciência da nossa situação diante de Deus, proporcionando em nós a análise da importância da salvação em nossa vida. Mediante este conhecimento, esta análise, se nós abrirmos o coração, nasce em nós um desejo ardente de acertar a nossa situação, ou seja, romper essa separação que há entre nós e Deus.
O lado divino da salvação refere-se ao novo nascimento, que é obra do Espírito Santo de Deus no coração do que crê. Mas, qual a participação do homem nessa experiência? A parte que cabe ao homem para ser salva é chamada de “conversão”. Neste estudo iremos entender o que é arrependimento e conversão o o que nos leva a tomar essa atitude, e porque temos que passar por esse processo.

DEFINIÇÃO DE ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO.

ARREPENDIMENTO (Lc. 18:13). Para ser salvo é preciso que o indivíduo se arrependa dos seus pecados. Isso significa que o arrependimento é mais do que convicção pois, uma vez convicto, é preciso que haja arrependimento. A palavra grega (para significar) arrependimento no Novo Testamento é “Metanóia”. Ete termo significa: “Ter outra mente” ou “mudar de opinião”. A pessoa que se arrepende muda sua mente em relação ao pecado. Arrepender é tomar consciência, ter pesar, de que a maneira de vida que você viveu, e vive, é errada. Arrependimento é mais do que sentir tristeza pelos pecados (II Co. 7:9,10). Muitos sentem tristeza pelos pecados cometidos, mas não se arrependem. A Bíblia fala de duas espécies de tristeza: uma que procede de Deus e outra mundana. A tristeza que produz o arrependimento verdadeiro é obra do Espírito Santo no coração do homem. O arrependimento implica uma mudança de opinião sobre o pecado, e consequentemente uma mudança de vida (Lc. 15:17). A tristeza, segundo o mundo, traz o desgosto, intranquilidade e remorso e, por consequência, a morte (Mt. 27.3-5).

CONVERSÃO (Atos 26:20). Converter é mudar de rumo, mudar de direção, sair do caminho que nos leva ao distanciamento de Deus e procurar direção que nos aproxima do autor, sustentador e salvador nosso: Jesus. Na nossa vida com Deus, de nada adianta arrepender e não se converter. A conversão é pôr em prática o arrependimento. Imagine você, alguém se arrepender de algo e continuar praticando a mesma coisa, não tem sentido algum. Não tem sentido arrepender sem se converter. Mesmo porque, a a conversão é consequência do arrependimento. O arrependimento e a conversão são os primeiros passos para reatarmos o relacionamento entre nós e Deus.


QUAIS SÃO OS PROPÓSITOS DO ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO?

Cancelar nossos pecados (Atos 3:19). Quando nos arrependemos de nossos pecados e nos voltamos para Deus num ato de fé e obediência, os nossos pecados são cancelados. Assim, pois, a grande lista de registros negativos, conta os indivíduo, chamados “pecados”, é anulada, ficando inteiramente limpo do registro.

Produzir a salvação (Lc. 13:1-5): conta-se que Pilatos matava pessoas e misturava o sangue delas com o sangue de animais que ele sacrificava, para oferecer aos seus deuses. Relata-se também, que uma torre havia caído acidentalmente e havia matado dezoito pessoas. Segunda a crença dos judeus, só morriam de morte trágica os grandes pecadores, Jesus, então alertou-se dizendo que se eles não se arrependessem, de igual modo morreriam. Estava-se falando de morte eterna. Isto nos mostra que não importa se somos pessoas terrivelmente desonestas ou honestas aos olhos humanos, o que importa é que nascemos pecadoes e se não reconhecermos nossa situação e nos humilharmos, pereceremos na ignorância. Só pelo fato de dizer que não somos pecadores, já pecamos (I Jo. 1:8).

Produzir cura física e emocional (Sl. 32:3; 51:1-13). Arrependimento e conversão de vida são absolutamente necessário. O motivo que muitos vivem uma vida infeliz é que não se arrependem . Levam uma vida de cristões frios e indiferentes, e nunca experimentaram a paz de espírito de um sincero arrependimento.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS ADQUIRIDOS?

Reatamos o relacionamento com Deus (Atos 2.37-39). Pedro havia pregado o evangelho. Os judos conheceram o plano de Deus para suas vidas e compungiram-se em seus corações, ou seja, ficaram aflitos mediante o conhecimento da Palavra de Deus, e logo procuraram perguntar o que deveriam fazer, e na sequencia disse o Apóstolo: Arrpendei-vos. O arrependimento é o passo primordial para um íntimo relacionamento com a divindade.

Renovamos nossa vida com Deus (II Co. 5:17). Não mais é levado em conta o que se passou, não importa o tipo e o tamanho do pecado (Atos 17:30). O tempo da ignorância aqui proferida, é o tempo que a pessoa não conhecia a Palavra de Deus, o plano de Deus para sua vida.

Passamos o controle de nossa vida para Cristo (Gl. 2:20). Quanto acontece a conversão, existe uma mudança porque Jesus passa a ser Senhor de nossa vida, esta mudança é notória aos olhos de muitos.

Somos livres da morte eterna (Ez. 33:9,11-20; Ap. 20-6). Através do arrependimento e conversão estamos livres da morte eterna. Que é o aniquilamento total da vida humana (é também chamada de “segunda morte”).

Somos perdoados e temos nossas oração atendidas (II Cr. 7.14, 15). mediante arrependimento e a conversão alcançamos não só o perdão de Deus, mas também, nossas orações agora são ouvidas e atendidas por Deus (Is. 59.1,2).



COMO EXPERIMENTAR O ARREPENDIMENTO E CONVERSÃO?

Pela ação do Espírito Santo (Jo 16:7-11). É o Espírito Santo que nos convence do pecado, da justiça e do juízo. Convencer tem aqui três sentidos básicos: a) “convencer” no sentido de levar à uma convicção; b) ”iluminar”, no sentido de trazer à luz; c) “refutar”, no sentido de corrigir nossos erros.

Pela ação da Palavra de Deus (Hb 4:12,13), que é viva e eficaz, ela penetra lá no fundo do nosso ser, na divisão do nosso sentimento, do nosso pensamento, da nossa razão, produzindo efeito em nossa vida, convencendo-nos do pecado e do juízo. A Palavra de Deus nos comove, ensina, exorta, faz tudo que precisa ser feito, por isso é eficaz e ssencial par aque sejamos transformados.

Pelo reconhecimento de que sou um pecador (Lc. 18:9-14; Rm. 3.23). Em terceiro lugar, devo sentir a minha culpa, que sou um pecador. Mas o que é pecado? Pecado, conforme as Escrituras o definem é “transgressão da lei” (Rm 4.15; I Jo. 3:4). Se queremos conhecer nossa verdadeira condição, devemos pedir a Deus que nos mostre a nossa verdadeira condição (Sl. 19:12; 139:23,24).

Pela confissão dos meus pecados (Pv. 28:13; I Jo 1:9). O passo seguinte é a confissão. O arrependimento não é genuíno se não houver disposição de confessar o pecado. Aquele que esconde o seu pecado e não confessa nada alcança de Deus. A confissão nem sempre é fácil. É necessário coragem e humildade para admitir que erramos e confessar que pecamos. Mas, só assim alcançaremos perdão (Lv. 5.5).




terça-feira, 27 de março de 2012

OS LIMITES DO PERDÃO


Perdão é reconciliação e diz respeito ao cristão, da mesma forma como a Cristo, e não conhece limites (II Co. 5.18-20). Partindo do fato de que o perdão é uma graça que desconhece limites, busquemos compreender a:

INTENSIDADE DO PERDÃO (Mt. 18.21,22). O Apóstolo Pedro estave preocupado com os limtes do perdão, quando perguntou: “Eu preciso perdoar sempre? Jesus respondeu a esta pergunta mostrando a ilimitada misericórdia de Deus para com os pecadores. Quantas vezes devemos perdoar? Jesus ensinou que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. A preocupação deve ser quanto ao número de vezes. Sempre que houver arrependimento deve haver perdão (Lc. 17:3,4).

DIMENSÃO DO PERDÃO (Mt. 6.12). A quem devemos perdoar? Qual a dimensão do perdão? A oração do Pai Nosso nos ensina que deve se entender “a todos os nossos devedores”. Isto indica que o perdão, a prática do perdão não pode ser restrita; a sua extensão é ilimitada.

GRAVIDADE DO PERDÃO (lC. 23:34; Atos 7:58-60). O que devemos perdoar? Será que existem faltas mas amenas que devem ser perdoadas e outras mas graves, as quais é impossível perdoar? Ainda que, na prática, muitos demonstrem que sim, a verdade é que, à luz da Palavra de Deus, nunca devemos deixar de perdoar. A atitude de Jesus e de Estevão diante de seus executores comprovam isto.

Não encontramos na Escritura apoio para ficar devendo perdão, pois, além de constrangedor, e anti-bíblico, é anti-cristão. O apóstolo Paulo recomenda: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor” (Rm. 13.-10).

sexta-feira, 23 de março de 2012

OS MOTIVOS PARA COMPARTILHAR O PERDÃO


Visto que Deus perdoa gratuita e abundantemente, os cristãos deveriam fazer o mesmo. A Palavra de Deus oferece algumas razões pelas quais devemos compartilhar esta graça, perdoando aqueles que nos ofendem.

POR CAUSA DO EXEMPLO DADO PELO SENHOR (Rf. 4:32; Cl. 3:13). Como convém à nova qualidade de vida em Cristo, o cristão deve procurar ser amável, com uma disposição compassiva e perdoadora, que é baseada no fato simples, mas surpreendente, de que esta é a atitude que lhe foi demonstrada no perdão de Deus, oferecido “em Cristo”. Assim, o perdão de Cristo é tanto o modelo como motivo para perdoarmos àqueles que nos ofenderam. Se esse espírito de perdão pudesse ser conduzido a todos os lares, o egoísmo, a desconfiança e o rancor que destroem tantas famílias seriam eliminados e os homens viveriam em paz.

POR CAUSA DOS RESULTADOS QUE PROPORCIONA (Mt. 18:23-35). A parábola do servo desapiedado serve bem para tornar claros a natureza e o princípio de perdão. Ela contrasta enorme divida do homem para com Deus com a insignificância do que tendemos a considerar como os débitos dos outros para conosco. A incapacidade de perdoar demonstra falta de aceitação do princípio do perdão, gerando com isso, em nossos corações, os sentimentos de frustração, raiva e, consequentemente, vingança. Dessa forma entendemos que nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram (os nossos devedores).

POR CAUSA DA CONDIÇÃO IMPOSTA PELO SENHOR (Mt. 6:14,15). Jesus liga o fato de sermos perdoados quando perdoamos. O perdão ao próximo não confere, porém, mérito para merecer o perdão de Deus. Mas, de acordo com Jesus, a pessoa precisar estar disposta a perdoar a fim de que seja capaz de receber o perdão. Não que Deus não esteja disposto a perdoar aquele que não perdoa, mas a condição da pessoa que não perdoa é tal que ela é incapas de receber perdão.

quinta-feira, 22 de março de 2012

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A Bíblia 

O PERDÃO - PARTE 3


O PERDÃO E A MISERICÓRDIA DE DEUS

Ao nos perdoar, Deus revela a Sua misericórdia para conosco. Não se pode falar de perdão sem antes compreender a graça do perdão divino. Esta graça é alcançada mediante os seguintes passos:

O RECONHECIMENTO DA CULPA (Dn. 9.8). o reconhecimento do pecado cometido é a condição indispensável para se experimentar a graça do perdão. Precisamos tomar cuidado com a tentação de se ignorar ou transferir para outros a nossa culpa.

ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO (Sl. 51.1-4). O reconhecimento da culpa abre caminho para o arrependimento interior e a confissão exterior. Davi descreve também no Salmo 32.1-5 a sua experiência de arrependimento e confissão. É preciso reconhecer o perdão, arrepender-se e confessá-lo ao Senhor.

O ABANDONO DO ERRO (Pv. 28.13). É preciso entender, que o recebimento do perdão, da graça misericordiosa de Deus, inclui não apenas o abandono do mesmo. Segundo as palavras do próprio Senhor, o perdão e as bênçãos dele decorrentes estão condicionados ao abandono dos “maus caminhos.”

terça-feira, 20 de março de 2012

O PERDÃO


O Deus que tem prazer em nos perdoar, deseja que tenhamos também um coração perdoador. Especialmente no contexto de nossa vida cristã, a prática do perdão dever ser algo presente sempre quer se fizer necessário.

O QUE É PERDÃO?

No Novo Testamento há dois termos gregos que são traduzidos como “perdoar”; “aphiemi”, que significa “remir ou deixar de lado”, e “apoluo”, que significa “libertar, colocar em libertade”. Daí surgem duas definições básicas para o termo “perdoar”; 1) Parar de culpar alguém por alguma ofensa ou de ter ressentimento contra o ofensor; 2) Cancelar ou anular uma dívida.
A palavra “perdoar” nos traz à mente diversos conceitos como: “quitar, absolver, anistiar, isentar, desculpar e eximir”.

O ENSINO BÍBLICO SOBRE PERDÃO

O elaborado sistema de sacrifícios do Antigo Testamento estava diretamente vinculado à ideia de expiação e, consequentemente, de perdão (Rm. 3:25). O apóstolo Paulo dá a entender que o perdão divino, no Antigo testamento, estava condicionado ao futuro ministério de Cristo. Tendo isso em mente, vejamos quais são as bases do perdão outorgados por Deus.

O PERDÃO DIVINO ESTÁ ALICERÇADO SOBRE A MISERICÓRDIA DE DEUS (Êx. 34:6,7). A palavra “misericórdia” vem do hebraico “hessed” e tem seu correspondente no grego “charis”, que é traduzido por “graça”, e significa: “o Dom imerecido de Deus”. Assim, o perdão divino está alicerçado sobre a misericórdia, a bondade e a veracidade de Deus. O perdão torna-se impossível se Deus não se mostrar gracioso. E essa graciosidade divina, como é óbvio, manifesta-se exclusivamente através de Cristo e sua palavra.


O PERDÃO DOS PECADOS É UMA PRERROGATIVA DIVINA (Sl. 130:4; Dn. 9:9): O perdão e encarado como um ato de graça divina, que deve ser recebido com profundo gratidão. O pecado merece ser punida, e o perdão é uma medida da graça e da misericórdia divina. O recebimento desse benefício deve criar o senso de temor no coração dos homens.

O PERDÃO DEPENDE DIRETAMENTE DA EXPIAÇÃO DE CRISTO (I Jo. 1:9; 2:1,2). Ao aborda a questão do pecado, o apóstolo João reafirma o valor da morte de Cristo como “expiação”, Ele afirma que seu valor é pelo mundo inteiro, pelo pecado de todo e qualquer homem. A missão celestial de Cristo faz dele um advogado em favor dos pecadores. E isso assegura a plena salvação para todos quantos nEle confiam.

O PERDÃO DADO POR DEUS É COMPLETO (Sl. 103:12; Is. 38:17). Ele afasta de nós os nossos pecados tanto quanto o Oriente dista do Ocidente. Ele lança para trás de suas costas as nossas transgressões, sem mais considerá-las. Ele apaga as transgressões dos perdoados (Is. 43:25) e nunca mais relambra os seus pecados (Mq. 7:19).


O PERDÃO E A MISERICÓRDIA DE DEUS

Ao nos perdoar, Deus revela a Sua misericórdia para conosco. Não se pode falar de perdão sem antes compreender a graça do perdão divino. Esta graça é alcançada mediante os seguintes passos:

O RECONHECIMENTO DA CULPA (Dn. 9.8). o reconhecimento do pecado cometido é a condição indispensável para se experimentar a graça do perdão. Precisamos tomar cuidado com a tentação de se ignorar ou transferir para outros a nossa culpa.

ARREPENDIMENTO E CONFISSÃO (Sl. 51.1-4). O reconhecimento da culpa abre caminho para o arrependimento interior e a confissão exterior. Davi descreve também no Salmo 32.1-5 a sua experiência de arrependimento e confissão. É preciso reconhecer o perdão, arrepender-se e confessá-lo ao Senhor.

O ABANDONO DO ERRO (Pv. 28.13). É preciso entender, que o recebimento do perdão, da graça misericordiosa de Deus, inclui não apenas o abandono do mesmo. Segundo as palavras do próprio Senhor, o perdão e as bênçãos dele decorrentes estão condicionados ao abandono dos “maus caminhos.”


OS MOTIVOS PARA COMPARTILHAR O PERDÃO

Visto que Deus perdoa gratuita e abundantemente, os cristãos deveriam fazer o mesmo. A Palavra de Deus oferece algumas razões pelas quais devemos compartilhar esta graça, perdoando aqueles que nos ofendem.

POR CAUSA DO EXEMPLO DADO PELO SENHOR (Rf. 4:32; Cl. 3:13). Como convém à nova qualidade de vida em Cristo, o cristão deve procurar ser amável, com uma disposição compassiva e perdoadora, que é baseada no fato simples, mas surpreendente, de que esta é a atitude que lhe foi demonstrada no perdão de Deus, oferecido “em Cristo”. Assim, o perdão de Cristo é tanto o modelo como motivo para perdoarmos àqueles que nos ofenderam. Se esse espírito de perdão pudesse ser conduzido a todos os lares, o egoísmo, a desconfiança e o rancor que destroem tantas famílias seriam eliminados e os homens viveriam em paz.

POR CAUSA DOS RESULTADOS QUE PROPORCIONA (Mt. 18:23-35). A parábola do servo desapiedado serve bem para tornar claros a natureza e o princípio de perdão. Ela contrasta enorme divida do homem para com Deus com a insignificância do que tendemos a considerar como os débitos dos outros para conosco. A incapacidade de perdoar demonstra falta de aceitação do princípio do perdão, gerando com isso, em nossos corações, os sentimentos de frustração, raiva e, consequentemente, vingança. Dessa forma entendemos que nosso bem-estar espiritual e emocional depende da disposição de perdoarmos àqueles que nos magoaram (os nossos devedores).

POR CAUSA DA CONDIÇÃO IMPOSTA PELO SENHOR (Mt. 6:14,15). Jesus liga o fato de sermos perdoados quando perdoamos. O perdão ao próximo não confere, porém, mérito para merecer o perdão de Deus. Mas, de acordo com Jesus, a pessoa precisar estar disposta a perdoar a fim de que seja capaz de receber o perdão. Não que Deus não esteja disposto a perdoar aquele que não perdoa, mas a condição da pessoa que não perdoa é tal que ela é incapas de receber perdão.


OS LIMITES DO PERDÃO

Perdão é reconciliação e diz respeito ao cristão, da mesma forma como a Cristo, e não conhece limites (II Co. 5.18-20). Partindo do fato de que o perdão é uma graça que desconhece limites, busquemos compreender a:

INTENSIDADE DO PERDÃO (Mt. 18.21,22). O Apóstolo Pedro estave preocupado com os limtes do perdão, quando perguntou: “Eu preciso perdoar sempre? Jesus respondeu a esta pergunta mostrando a ilimitada misericórdia de Deus para com os pecadores. Quantas vezes devemos perdoar? Jesus ensinou que o espírito de perdão vai muito além dos mesquinhos cálculos humanos. A preocupação deve ser quanto ao número de vezes. Sempre que houver arrependimento deve haver perdão (Lc. 17:3,4).

DIMENSÃO DO PERDÃO (Mt. 6.12). A quem devemos perdoar? Qual a dimensão do perdão? A oração do Pai Nosso nos ensina que deve se entender “a todos os nossos devedores”. Isto indica que o perdão, a prática do perdão não pode ser restrita; a sua extensão é ilimitada.

GRAVIDADE DO PERDÃO (lC. 23:34; Atos 7:58-60). O que devemos perdoar? Será que existem faltas mas amenas que devem ser perdoadas e outras mas graves, as quais é impossível perdoar? Ainda que, na prática, muitos demonstrem que sim, a verdade é que, à luz da Palavra de Deus, nunca devemos deixar de perdoar. A atitude de Jesus e de Estevão diante de seus executores comprovam isto.

Não encontramos na Escritura apoio para ficar devendo perdão, pois, além de constrangedor, e anti-bíblico, é anti-cristão. O apóstolo Paulo recomenda: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor” (Rm. 13.8)


quinta-feira, 15 de março de 2012

PECADO


AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

O pecado é tanto um ato como um estado. Como rebelião contra a lei de Deus, é um ato da vontade do homem; como separação de Deus, vem a ser um estado pecaminoso.
Ao nos dar Suas leis, desejou Deus ajudar-nos a ficarmos livres do pecado (Jo. 8:34). Quando deixamos de cumpri-las, sofremos as consequências (*sofrimento, dor, doenças e morte). O pecado produz resultados desastrosos para o presente e para o futuro.
A palavra que melhor define as consequências do pecado é “morte”. Pecado é a transgressão da lei de Deus. Na Lei, Deus estabeleceu, como castigo, a morte (Rm. 6:21-23). Há duas espécies de morte, e ambas são resultados do pecado:

1 – Morte Física (Gn. 3:22-24). A morte do corpo. A limitação da vida humana é uma parte do castigo pelo pecado. Paulo foi enfático ao afirmar que “o salário do pecado é a morte...”. Desde Adão e Eva todos os homens estão destinados a experimentar a morte física.

2 – Morte Espiritual (Is. 59:1,2, Ef. 2:1). A morte espiritual equivale à separação eterna de Deus. O homem sem Deus está morto como afirma o apóstolo Paulo ao dizer aos irmãos que “antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa da sua desobediência a Deus e por causa dos seus pecados. “Mas nem todas as pessoas têm que continuar vivendo neste estado espiritual. Ao aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, o indivíduo recebe o perdão de Deus para os seus pecados, é purificado de toda injustiça, e torna-se participante do novo nascimento em Jesus Cristo, cujo princípio operante é a vida abundante, e não mais a morte (I Jo. 1:9; II Co. 5:17). O salvo por Jesus tem a segurança de permanecer para sempre na presença de Deus (Jo. 6:47; I Co. 15:54).

QUAL DEVE SER A NOSSA ESPERANÇA?

A nosso única esperança está depositada em Cristo. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo. 1:29). Ele é aquele que fora prometido para esmagar a cabeça da serpente e derrotar o poder de Satanás (compare Gn. 3:15 com Ap. 12:9).
Agora, podemos dizer, como Paulo a Tito: “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deus por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” (Tt. 2.14).

terça-feira, 6 de março de 2012

AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO


O pecado é tanto um ato como um estado. Como rebelião contra a lei de Deus, é um ato da vontade do homem; como separação de Deus, vem a ser um estado pecaminoso.

Ao nos dar Suas leis, desejou Deus ajudar-nos a ficarmos livres do pecado (Jo. 8:34). Quando deixamos de cumpri-las, sofremos as consequências (*sofrimento, dor, doenças e morte). O pecado produz resultados desastrosos para o presente e para o futuro.
A palavra que melhor define as consequências do pecado é “morte”. Pecado é a transgressão da lei de Deus. Na Lei, Deus estabeleceu, como castigo, a morte (Rm. 6:21-23). Há duas espécies de morte, e ambas são resultados do pecado:

1 – Morte Física (Gn. 3:22-24). A morte do corpo. A limitação da vida humana é uma parte do castigo pelo pecado. Paulo foi enfático ao afirmar que “o salário do pecado é a morte...”. Desde Adão e Eva todos os homens estão destinados a experimentar a morte física.

2 – Morte Espiritual (Is. 59:1,2, Ef. 2:1). A morte espiritual equivale à separação eterna de Deus. O homem sem Deus está morto como afirma o apóstolo Paulo ao dizer aos irmãos que “antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa da sua desobediência a Deus e por causa dos seus pecados. “Mas nem todas as pessoas têm que continuar vivendo neste estado espiritual. Ao aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, o indivíduo recebe o perdão de Deus para os seus pecados, é purificado de toda injustiça, e torna-se participante do novo nascimento em Jesus Cristo, cujo princípio operante é a vida abundante, e não mais a morte (I Jo. 1:9; II Co. 5:17). O salvo por Jesus tem a segurança de permanecer para sempre na presença de Deus (Jo. 6:47; I Co. 15:54).