quarta-feira, 31 de agosto de 2011

OS LIVROS APÓCRIFOS



Dependendo da editora, a Bíblia pode conter 73 livros, ou seja, 7 livros a mais: I e II Macabeus, Judite, Baruc, Tobias, Eclesiástico, Sabedoria e um acréscimo de dois capítulos (13 e 14) no livro de Daniel.
Estes 7 livros e mais estes dois capítulos acrescentados no livro de Daniel não são inspirados pelo Espírito Santo porque foram escritos num período em que Deus não falou com Israel (400 anos). Os próprios autores de tais escritos não reclamam inspiração para eles, mas confessam a falta do dom profético (I Macabeus 4:46; 9:27; 14:41).
Estes livros recebem o nome de Apócrifos. A palavra “apócrifo” é grega e significa “escondido” ou “secreto”, e foi dada a esses livros porque os seus autores são desconhecidos. A data de seus escritos e também matéria duvidosa, embora seja geralmente colocada ente os anos 200 e 100 a.C. Apesar de livros Apócritos não serem inspirados pelo Espírito Santo, são de grandes valores históricos.
O que nos leva a crer que estes livros não foram inspirados pelo Espírito Santos? Por que são os livros apócrifos rejeitados pelo protestantismo?

1º – Porque estes livros foram inseridos na Bíblia Sagrada em 1.546 no Concílio de Trento, 1200 anos depois da canonização da Bíblia Sagrada.
2º – Todos os livros do Antigo Testamento foram citados no Novo Testamento cerca de 453 vezes, mas os livros apócrifos nenhum vez (compare Hb. 2:6,7 co Sl. 8:4,5).
3º – O Senhor Jesus e Seus apóstolos nunca fizeram deles qualquer citação, Josefo (historiador judeu) rejeito-os, e Jerônimo, ao traduzir a Vulgata (versão da Bíblia em Latim) recusou reconhecê-los.
4º – Em II Macaceus 15:35-39, o autor se desculpa, se caso não tinha sido claro em sua narração, o que torna claro não ter sido divina sua inspiração.
5º – Há controvérsias nos escritos apócrifos, isto é, contradiz em alguns de seus ensinos em relação aos demais livros inspirados conforme Tobias 12:9, que nos garante que a esmola nos livra da morte, apaga o pecado e nos faz encontrar a vida eterna (salvação pelas obras). A Bíblia toda nos encina que o que nos livra da morte eterna é Jesus, mediante o nosso crer e aceitá-lo com Senhor e Salvador de nossa vida e vivermos como tal, e que nossos pecados somente serão perdoados mediante o nosso arrependimento, confissão e conversão.
6º – Falta ao apócrifos o planejamento progressivo e mútua interconecxão das Escrituras do Novo e Antigo Testamento. Erros históricos, inexatidões, e evidentes histórias e discursos de ficção aparecem.

Por estas razões os livro apócrifos não são aceitos como canônicos e por esses motivos não serao citados nestes estudos. Por outro lado, se a sua Bíblia contiver livros a mais não significa que ela não servirá para o estudo, pode usá-la normalmente, porém com esta observação que já mencionamos acima.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A BÍBLIA E SUAS DIVISÕES

A Bíblia, como a conhecemos hoje tem 66 livros. Apesar disso, os livros bíblicos, em conjunto, constituem apenas uma única obra, um todo completo. Estes livros, de Gênesis a Apocalipse, constituem o cânon da Bíblia, ou seja, aqueles livros que foram escolhidos e catalogados pela Igreja Cristã nos primeiros séculos da era Cristã. A escolha desses livros específicos, e a rejeição de muitos outros, evidência que o Autor divino não só inspirou a sua escritura, mas também cuidou meticulosamente da sua compilação e da sua preservação.

Antigo Testamenteo e Novo Testamento
A Bíblia é mais do que apenas um livro. È uma valiosa biblioteca de 66 livros agrupados em duas partes: 39 livros, escritos originalmente em hebraico e aramaico, compõem o Antigo Testamento e 27 livros, escritos originalmente em grego compõem o Novo Testamento.
Hoje em dia é comum chamar as Escrituras escritas em hebraico e aramaico de “Antigo (ou Velho) Testamento”. Isto baseia na leitura de II Coríntios 3.14, em algumas versões bíblicas. No entando, o uso de “antigo (ou velho) testamento” neste texto é incorreto. A palavra “Testamento” significa originalmente “pacto, aliança”, e este acordo se refere a uma forma de perdão dos pecados instituída por Deus ao homem. O apóstolo Paulo não se referia às Escrituras Hebraicas e Aramaixas na sua inteireza. Ele, antes, estava falando do antigo pacto da Lei, registrado por Moisés no Pentateuco e que constitui apenas uma parte das Escrituras pré-cristãs. Por este motivo ele disse no próximo versículo: “sempre que se lê Moises”.
Portando não há base válida para as Escrituras Hebraicas e Aramaicas serem chadas de “Antigo (Velho) Testamento”, e para as Escrituras Gregas serem chamadas de “Novo Testamento”. O próprio Jesus Cristo chamou a coleção dos escritos sagrados de “as Escrituras” (Mt. 21.42), Mc. 14:49; Jo. 5:39). O apóstolo Paulo chamou-as de “Sagradas Escrituras” e “Sagradas Letras” (rm. 1:2; 15:4; II Tm. 3:15).